segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

falsificações (perfeitas)

Se você está pagando muito barato é por que tem coisa errada. No mercado da bicicleta baratinho pode ser contrabando ou falsificação. Muita gente compra mesmo assim dizendo que "os impostos são muito caros" ou "eles (Governo Federal) só querem roubar a gente". Sim, os impostos são muito caros. Mas o não pagamento de impostos só piora a situação de desajuste geral do país, portanto de todos. O que se deveria é lutar para que o governo baixe os impostos das bicicletas e peças, o que é mais que justo dado a função social da bicicleta. Não adianta ficar gritando entre amigos que o governo só quer roubar, tem que pressionar para uma mudança, o que pouquíssimos fazem. 
Comprar produtos de origem duvidosa estimula a violência por que sustenta criminosos de verdade. Quando você souber de um assalto pense nas máfias que fazem contrabando, imagine que no meio das bicicleta pode ter vindo um fusil, uma metralhadora... 
Produto baratinho de procedência desconhecida tem um outro problema, problema que pode afetar diretamente o comprador e usuário: segurança. Eu não gosto de bicicletas montadas por que boa parte delas é falsificação de baixa qualidade. Estou cansado de ver estas bicicletas "similares" quebrarem e jogarem seus ciclistas no chão, machucando, levando ao hospital...
Infelizmente estamos passando por uma época de falsificações cada dia mais sofisticadas. Eu comprei uma catraca Shimano, com cara e preço de Shimano, que infelizmente não é Shimano. Descobri a enganação por que ela veio com um pequeno defeito, uma coisinha de nada, e como conheço o pessoal da Shimano perguntei sobre o problema. Triste, mas é falsificada. A Shimano está indo atrás dos contrabandistas.
O mesmo está acontecendo com várias marcas, inclusive bicicletas novas. Este link abaixo mostra a situação que a Specialized está vivendo. Leiam que vale a pena. 
A recomendação que fica é velha: sempre compre em bicicletarias tradicionais, respeitadas pelo mercado, de onde se possa ter a certeza que o produto é original. 
Não estimule a bandidagem. Não faça parte do crime. Chega de violência!

http://www.bikerumor.com/2013/12/12/mike-sinyards-open-letter-to-the-industry/

Só para entender: A Specialized, no meio de uma batalha contra as falsificações, abriu um processo pelo uso do nome Roubaix, usado em um de seus modelos de bicicleta de estrada, contra uma bicicletaria que tem o mesmo nome e existe faz muito tempo. Para quem não sabe, Roubaix é o nome de uma cidade na França onde termina uma das provas mais tradicionais e duras do ciclismo, a Paris-Roubaix. 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

pedalar um biciclo

Este vídeo é complemento dos textos que estão no http://escoladebicicleta.blogspot.com.br/ sobre a vida dos ciclistas em NY em 1987. Aliás em NY e em todas as grandes cidades daquela época. Os biciclos se espalharam mundo afora com rapidez e em maior ou menor grau criaram confusão. 
Como curiosidade, alguns destes biciclos, ou penny farthig farthing, ou ainda bone shakers, pesavam não mais que 10 kilos. É lógico que eram os especiais. A maioria era bem mais pesada. 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Mark Weir - depoimento de um ciclista

Não é o perfil deste blog falar sobre qualquer tipo de ciclismo esportivo e principalmente de competição, mas este depoimento de Mark Weir vale a pena. É humano, antes de qualquer coisa é humano. Vale a pena ter calma e assistir sem interferências.
 
A bicicleta nos leva a um estado de espírito. Quem não chega lá... bom... é uma pena, mas não entendeu sobre o que se trata a bicicleta, qualquer bicicleta, qualquer pedalar, qualquer vida...

sábado, 30 de novembro de 2013

Eixos presos

Ricardo
Mensagem: Tirei a roda dianteira da bicicleta nova para colocar no carro e descobri que o eixo dianteiro está duro de girar.  Veio com defeito?
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Ricardo, bom dia.
Bicicletas novas, em especial as mais básicas e baratas, costumam vir com todos os eixos presos, mal regulados. Infelizmente é normal num mercado como o brasileiro. Lá fora isto é inaceitável, tanto pelo poder público como pelos consumidores.
Qualquer bicicleta, mesmo as top de linha, deve passar por uma revisão geral antes de ser entregue ao dono para zerar os eventuais deslizes do fabricante.

Se o eixo dianteiro está duro de girar é quase certo que o eixo traseiro, o movimento central, os pedais e a caixa de direção também estejam muito apertados. Há uma grande possibilidade dos problemas não pararem por ai. Sua bicicleta precisa de um mecânico sério, paciente e que tenha boa mão.
Nas bicicletas mais simples e baratas é difícil encontrar o ponto correto de ajuste dos rolamentos por que se tirar completamente a folga o eixo não roda limpo, ou seja, ele prende em um ponto do giro. Nestes eixos/rolamentos de segunda linha o ideal é deixar uma pequenina folga no ajuste de forma a que o giro completo seja limpo, sem prender ou arranhar.
Faça uma experiência interessante: preste atenção na forma como a bicicleta está rodando agora. Mande fazer os ajustes e sinta a diferença, que vai ser muito grande.

sábado, 23 de novembro de 2013

engraxar a corrente? NUNCA!

Marisa
Mensagem: Meu marido viu que a corrente estava seca e um pouco enferrujada, saiu de casa não encontrou WD40 e trouxe graxa. A corrente parou de fazer barulho, mas está funcionando pior que antes. E sujou minha calça nova. Como limpa?
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Marisa
bom dia

Você quer limpar o que? A calça? A meleca que a corrente se transformou? Ou dar um jeito no marido?

Graxa na roupa costuma sair com sabão de lavar a mão ou tomar banho.

Corrente bem lubrificada é aquela que é seca por fora e lubrificada por dentro, exatamente o contrário do que a graxa faz. Graxa, por ser muito viscosa, não penetra nos pinos e entre os elos da corrente, onde deve estar lubrificado. Talvez seu marido tenha pensado na lubrificação da corrente da bicicleta da mesma forma que se faz com uma corrente de moto. Corrente de moto tem elos muito maiores que trabalham com forças que chegam aquecer a própria corrente, o torna um lubrificante de viscosidade mais alta apropriado.

Limpar a corrente da bicicleta vai dar trabalho, mas deve ser feito. Se a bicicleta já foi pedalada com graxa na corrente vai ser necessário limpar a corrente, toda relação e principalmente o câmbio traseiro. Se deixar a graxa vai juntar sujeira, virar uma massa abrasiva que vai acabar com as roldanas do câmbio e engrenagens da relação. Igualzinho que barro fino. O erro vai sair muito caro.

Limpe a corrente, relação e câmbios com um pincel levemente embebido em solvente ou varsol até desaparecer qualquer vestígio da graxa. Deixe secar por um bom tempo para que seque por dentro também. Pode até dar uma boa pedalada para ajudar a secar, mas ai limpe de novo o câmbio e relação. Só então lubrifique cada elo com uma gota de óleo próprio para corrente de bicicleta. Gire o pedivela para o óleo penetrar na corrente e, com um pano grosso, como um pedaço de jeans, seque completamente a corrente por fora.

Ou, seja prático, vá até uma bicicletaria e aproveite para trocar a corrente por uma nova.  

Já o problema com o marido não dou palpite, mas sugiro que a próxima vez você o mantenha longe da manutenção das bicicletas.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

a visão do condutor de um veículo grande

A maioria dos acidentes entre ciclistas ou motociclistas e veículos grandes ocorre por que o condutor do veículo grande, como um ônibus ou caminhão, simplesmente não consegue ver o ciclista ou o motociclista. Daí a razão para nós da Escola de Bicicleta repetirmos à exaustão para que se pedale em caminhos alternativos e que se evite locais de trânsito pesado ou que tenham a circulação de veículos grandes. Condutores de vans, pequenos caminhões e mesmo caminhonetes também tem vários pontos cegos onde o ciclista simplesmente desaparece.
 
 

sábado, 9 de novembro de 2013

Números do setor da bicicleta no Brasil - fonte ABRADIBI

Ana Lia de Castro expôs estes números da situação do setor de bicicleta na abertura do debate sobre a questão tributária do setor de bicicletas no Brasil realizado na Brasil Cycle Fair 2013, ocorrida dia 07 de Novembro no Centro de Convenções Center Norte, São Paulo:

Mercado mundial:

  • China produz 81% das bicicletas, Índia 10% e Brasil 6%
  • China: 71 milhões bicicletas
  • número oficial da produção mundial (aproximadamente) 85 milhões
Brasil:

  • 6 milhões de bicicleta vendidas
  • 4,5 milhões da produção industrial
  • 1,5 milhão de bicicletas montadas

  • Caloi, Houston fabricantes grandes
  • 20 fabricantes de porte médio
  • 100 fabricantes pequenos
  • (mais de 150 marcas de bicicleta brasileiras segundo outra fonte)
  • muitos fabricantes não montam – a montagem é realizada na bicicletaria
 
  • Zona Franca de Manaus tem 16% da produção nacional
(Acredito que estes números dizem respeito só ao que é oficializado. Há um mercado informal grande que ninguém sabe ao certo quantificar.)

Brasil; total de impostos:

  • bicicletas – 40,5%
  • automóveis – 32%, sendo que nestes últimos anos foi zerado o IPI, portanto o imposto foi menor
Na apresentação foi feita a comunicação de que a apresentação completa feita por Ana Lia, Diretora Executiva da ABRADIBI, será disponibilizada em breve no site deles: http://www.abradibi.com.br/
Pontos para a construção de uma política nacional para bicicleta apresentados pela ABRACICLO. Ana Lia de Castro à direita e Mona Dorf, que fez a abertura e mediou o debate, à esquerda
Rápido comentário:

A bicicleta tem ficado cada dia mais cara no Brasil principalmente por conta do aumento dos impostos. Brasil não tem uma política pública para o setor da bicicleta e as medidas tomadas, de maneira irresponsável, pelo Governo Federal nas administrações Lula e principalmente Dilma no sentido do protecionismo da (no mínimo) precária indústria brasileira mais parece uma forma de fomentar a venda de motocicleta do que estímulo ao uso da bicicleta.

ABRADIBI principalmente, mas junto com outras entidades, tem trabalhado muito para tentar corrigir a série de distorções que o setor da bicicleta vive no Brasil.

Para o consumidor da bicicleta o que temos hoje é um desastre, uma completa falta de respeito, principalmente para o usuário de bicicletas básicas.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Sturmey-Acher e a falsa tradição

 Levei minha bicicleta numa bicicletaria tradicional (XXXXXXX) de São Paulo por que me disseram que só lá conseguiriam fazer o câmbio Sturmey voltar funcionar, mas ele voltou pior do que antes. Não dá para confiar nem nas tradicionais?

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F., boa tarde.

Quem fez o nome da bicicletaria citada foi o tio do atual proprietário, já falecido. O velhinho sabia das coisas, metia a mão na graxa, tinha tempo para fazer as coisas. O sobrinho é gerente, mas não tem a bagagem do velho um tanto rabugento tio. Situação como esta é comum em bicicletarias tradicionais. A geração mais nova acha que só acompanhando os mecânicos e dando ordens, olhando revistas, lendo um pouco aqui e ali sabe tudo, o que é uma inocência, para dizer o mínimo.

Antigamente, antes do mountain bike, tudo se aprendia na raça, na curiosidade, força de vontade, no gostar da profissão, amar a bicicleta e a mecânica. Os custos de ter uma bicicletaria eram menores, a vida mais fácil, menos corrida; era possível parar numa peça, como num câmbio interno como o seu, abrir com cuidado, estudar, pensar, e procurar corrigir o problema. Se não conseguisse era só buscar outro mecânico experiente, de moto ou carro ou até mesmo um torneiro mecânico, e trocar ideias.

“Deixa ai que eu conserto. Não sei quanto tempo demora, mas passa daqui uns 15 dias que deve estar pronto” e geralmente estava pronto e funcionava “melhor que o original”. Quantas vezes ouvi esta frase. Praticamente tudo tinha conserto ou um jeitinho, por que conseguir peça de reposição era difícil e muito caro.

Desde os anos 90 virou um tudo se troca, tudo é descartável, quebrou vai para o lixo. Tudo ficou mais simples, funcional, mais prático, tanto porque diminui os custos operacionais da bicicletaria, como os dos mecânicos. Como está cada dia mais difícil encontrar aprendizes sérios, o troca-troca virou regra – e mesmo assim com uma qualidade duvidosa. Com isto perdeu-se muito do bom jeitinho brasileiro. Perdeu-se uma vasta cultura da bicicleta e de sua mecânica. Perdeu-se muito, na verdade uma barbaridade. Sinto muita falta dos velhos mestres.

Sturmey-Acher: http://www.sturmey-archer.com/index.html
Suponho que o cubo de sua bicicleta seja este: http://www.sturmey-archer.com/products/hubs/cid/4/id/34.html
E coloca no Google “sturmey-acher 5 technical” que vai a aparecer o  PDF com o desenho técnico. Não é difícil fazer a manutenção. Se for o caso peça ajuda para um mecânico de câmbio de moto.

Acho estranho, raro mesmo, um Sturmey-Acher dar qualquer tipo de problema. Deve ser besteira. Se tiver algo quebrado basta comprar lá fora e trazer via correio.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

26, 27.5, 700, 28, 29?


Nome: E
Mensagem: 26, 27.5, 700, 28, 29? É confuso
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E, boa noite
É uma confusão danada. O que me parece é que acima de qualquer coisa é jogada de marketing.

A uniformização do tamanho de rodagem se deve a uniformização do tamanho dos tubos usados para fabricar garfos e forquilhas traseiras que com a padronização ficam mais baratos. O mesmo raciocínio vale para o diâmetro dos aros e pneus (e tudo mais). Algumas medidas foram desaparecendo do mercado, como as rodas 28 originais que eram bem maiores que as 28 1.5/8, que são nada mais nada menos que as 700C das híbridas de hoje.

A 29 quebra um pouco esta regra por que os tubos são um pouco mais longos. Mas deve compensar nas vendas. As 26, 27, 27.5, e 700 usam praticamente o mesmo comprimento de tubos no quadro e garfo.

Estive fora e vi uma 32 básica e sem marcha, bicho estranho, mas que me deu uma coceira louca de pedalar (foto anexa). Provavelmente no mercado não deve ir bem por diversas razões, até que se faça um marketing agressivíssimo, o que é mais fácil com o mercado de bicicletas sofisticadas.

No fim das contas estas medidas exóticas de rodas e os tubos hidroformes que estão sendo usados aponta que o setor internacional não vai tão bem quanto parece, pelo menos os das bicicletas sofisticadas. Quando se precisa colocar mico de circo vestido de smoking sobre um cavalo branco com penachos na cabeça para chamar atenção é que o show está esfriando. É lógico que há diferença na dirigibilidade, mas pode ficar certo que não é só isto.

Olha as tabelas do Sheldon Brown e vai entender o tamanho da confusão:
http://sheldonbrown.com/tyre-sizing.html#decimal

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Superpedestrian - pedal assistido

É interessante como estão surgindo ideias novas, conceitos diferentes, para a bicicleta urbana e bicicletas assistidas por motor elétrico. A Superpedestrian, bicicleta assistida que é apresentada neste artigo do NY Times, é mais uma novidade, desta vez com sensores que entendem o pedalar do ciclista e entram em ação para fazer que a sensação da subida seja exatamente a mesma de pedalar no plano.
http://bits.blogs.nytimes.com/2013/10/21/start-up-literally-reinvents-the-bicycle-wheel/?_r=0
http://superpedestrian.com/
O problema para estas bicicletas assistidas é a diminuição de peso, mas isto vai demorar, se um dia for solucionado. É lógico que se pode pagar para ter uma bicicleta mais leve e sofisticada, mas bota dinheiro ai!

http://www.electricbike.com/specialized_turbo/
Faz muito tempo, talvez uns 20 anos, uma universidade americana estava desenvolvendo para a Specialized uma bicicleta, a "Zero", que não tinha bateria. O ciclista pedalava o gerador instalado no movimento central para criar energia, que fazia girar um motor elétrico e só este impulsionava a bicicleta. A força do ciclista não era transmitida para a roda, mas para o gerador. Nunca mais ouvi falar do projeto.

domingo, 20 de outubro de 2013

Qual a bicicleta para criança que não pedala?

Mensagem: Preciso comprar uma bicicleta para meu filho de 7 anos que não sabe pedalar. Qual?
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bom dia

É mais rápido começar pelo que não comprar. Não compre bicicleta de baixa qualidade! Deveria ser lei, mas infelizmente não é. A lei até existe, mas é precária ou incompleta.

Mesmo que uma bicicleta de qualidade custe o dobro ou até o triplo, ela se paga centavo por centavo, e você ainda vai sair no lucro. A matemática é fácil de entender: criança acidentada é sempre muito mais alto do que o de uma bicicleta de qualidade. Nem queria saber quanto custa um pronto socorro. A maioria dos acidentes de bicicleta com criança é resultado ou da baixa qualidade da bicicleta ou da criança estar pedalando bicicleta maior que a recomendável para faixa etária. Bicicletas de baixa qualidade, dentre outros defeitos, tem sistema de freio que ou não funciona ou é próprio para adulto, o que faz com que a criança se atire da bicicleta em movimento ou não consiga frear e colida.

O problema é tão sério que vale a pena repetir a regra: não compre bicicleta baratinha para seu filho (nem maior que o ideal). O barato sai muito caro!

Se seu filho tem 7 anos ele vai pedalar uma bicicleta aro 20. Como ele não sabe pedalar o ideal é que não comece por uma BMX, que tem os pedais muito distantes do chão. Hoje há no mercado bicicletas aro 20 com o movimento central baixo e pedivela curto, o que faz com que os pedais fiquem mais próximos do chão. Isto dá segurança à criança. A bicicleta é mais estável, com uma dirigibilidade mais previsível que uma BMX.

Dê uma olhada nas nossas páginas do site:
http://escoladebicicleta.com.br/souiniciante.html
http://escoladebicicleta.com.br/criancas.html

domingo, 13 de outubro de 2013

cromear os enferrujados?

nome: T
mensagem: os cromados de minha Peugeot estão feios. Quero manter a bicicleta original. Dá para cromear?
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T
boa tarde

Dá para mandar cromear, mas só recomendo em último caso. Infelizmente é difícil encontrar quem faça cromeação de boa qualidade e normalmente o resultado final não é o desejado. Se na hora da entrega o cromado parece uma beleza, com o tempo a maioria acaba oxidando, desprendendo, ou mesmo ficando feia.
Se a cromeação for obrigatória procure algum especialista em restauração de moto ou carro para saber com quem eles fazem o trabalho. Mesmo que pague mais vale a pena.

Se o cromeado original de sua bicicleta só tem uns pontos de ferrugem o ideal é limpá-lo com uma esponja áspera, palha de aço, ou Bom Brill, sempre molhado em óleo de motor SAE 40. Pode-se até tentar passar uma lixa d’água bem fina (250, depois 400) trabalhando com óleo em vez de água. Faça por etapas. Vá limpando pequenas áreas para ver como anda o trabalho.

Para terminar: caso decida trocar as peças não jogue-as no lixo. Sempre há colecionadores a procura das originais.

 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

loja chic de bicicletas elétricas em St Petesburg, Florida

Bicicletas elétricas não é parte de meu pedaço. Só me chamou a atenção por que a loja era muito chique. Está numa esquina da principal avenida beira mar e ancoradouro, é muito discreta, tão discreta que se esta primeira bicicleta fotografada não estivesse na porta provavelmente passaria batido. Me chamou mais ainda a atenção quando o funcionário chegou com a bicicleta verde e seus pneus imensos de gordos. Não é uma bicicletaria, mas uma loja de bicicletas elétricas e acessórios.
Se cheguei a ver uma bicicleta elétrica circulando pelas ruas foi muito, mas a verdade é que não me lembro, portanto não marcou.
 







quarta-feira, 9 de outubro de 2013

manetes para V brake

Mensagem: Porque os manetes de freio para catilever não funcionam bem com os V brakes ou freios ferradura?
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Bom dia.  
Manetes são projetados especificamente para a geometria do freio que será acionado. Cada sistema de freio tem um curso e força de acionamento, e uma potencia de frenagem ideal, que muda conforme o tipo de sistema. O que é mais fácil notar é que há uma diferença no posicionamento do eixo que articula a alavanca do manete (onde colocamos os dedos) no suporte que é fixada no guidão.

Manetes de freio para um mesmo sistema podem ter alguma diferença, uns fazem a frenagem mais graduável, outros mais duros, ou até uma pequena diferença no curso de acionamento, mais longo ou curto; ao gosto do freguês.

Cada sistema de freio tem suas qualidades e defeitos. É lógico que um manete mais sofisticado pode fazer alguma diferença, mas o melhor resultado possível geralmente se dá com a regulagem apropriada de todo o sistema, principalmente qualidade, especificações, posição e ângulo das sapatas. Como disse em outra matéria, as especificações do aro tem que casar com as do freio e sapatas, ou do disco com as pastilhas.
Cantilever, em particular, permite uma grande variação de ajustes em todo o conjunto de peças do freio e cabos, o que faz variar muito a performance da frenagem. Para cantilever existiram manetes com regulagem fina, uma finesse perdida no tempo

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

encher pneu com bomba de mão

É preciso tomar certos cuidados ao encher um pneu com bomba de mão. O primeiro é verificar se o bico da câmara está corretamente alinhada com o aro. Tem que estar na vertical, exatamente 90 graus do aro. Se estiver inclinada é necessário esvaziar a câmara até o ponto que o pneu solte do aro para conseguir desliza-lo no próprio aro. Deslizando em um sentido o bico da câmara ficará na posição correta, ou seja, na vertical, apontando para o eixo da roda, em paralelo com os raios. Quando o bico da câmara estiver na posição correta puxe com a mão e ele deslizará completamente para fora do aro. Caso o bico fique enroscado para dentro do aro é recomendável soltar um lado do pneu para verificar porque isto acontece. Há uma possibilidade de a câmara estar torta ou enrolada dentro do pneu, o que causa furos ou cortes.

Válvula Schrader, conhecida como bico grosso, é a mesma usada em carros. Válvula Presta, ou bico fino, é típico de aro ou pneu fino. Toda bomba de qualidade tem duas posições da borracha que está dentro do bico, uma para para válvula grossa e outra para válvula fina. 
Para inverter a posição da borracha solte a tampa do bico da bomba, puxe a borracha para fora com calma e sem fazer força que sai mais fácil. Embaixo da borracha há uma peça de plástico que deve ser retirada da bomba de ar. Inverta a posição da peça de plástico, coloque-a de volta na bomba de ar, coloque a borracha também invertida, e rosqueie até o fim a tampa da borracha. 
É importante que o bico da câmara entre completamente na borracha da bomba de ar. Eu costumo colocar saliva na borracha da bomba de ar para facilitar o escorregamento. Segure a ponta da bomba de ar próximo ao bico da câmara de forma a apoiar a bomba com seus dedos nos aros e manter a válvula na posição correta. É importante que o bico se movimente o mínimo possível enquanto você esteja bombeando.

Válvula de bico grosso escorrega para dentro do aro quando a câmara está vazia. Dependendo do tipo de bomba usada é necessário segurar a válvula com um dedo para evitar que ela entre no aro nas primeiras bombadas. Válvulas Presta, bico fino, têm uma pequena porca no bico que impede que entre no aro e também têm uma pequena tampa rosqueada sobre válvula que deve ser aberta, desaparafusada, antes de bombear. Ela é parte fixa da válvula e deve ser cuidadosamente encaixada na borracha da bomba de ar. Depois de bombear não esqueça de rosquear esta tampa para manter o pneu cheio.
 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Huffy e qualidade

Huffy é uma das marcas de bicicletas mais tradicionais, populares e básicas dos Estados Unidos. São vendidas em supermercados e magazines. Uma Huffy Crambrook Cruiser 26, sem marcha, custa no site da Walmart US$ 85,00, na loja US$ 95,00. Este preço faria delas uma concorrente direta das bicicletas montadas vendidas no Brasil. A comparação entre estas Huffy, ou qualquer outra bicicleta de supermercado vendida nos Estados Unidos, e as bicicletas baratinhas do Brasil sempre foi impossível de fazer por que a diferença de qualidade, portanto de durabilidade, é simplesmente impossível de ser comparada. As americanas sempre foram resistentes, duráveis, mesmo quando maltratadas. Bicicleta brasileira, mesmo as não tão básicas, simplesmente quebram, entortam, murcham...
Estou vendo muitas Huffy pelas ruas daqui, Key West, Florida, e estou impressionado com a melhora na apresentação e qualidade delas. As femininas sem marcha são realmente simpáticas, bem charmosas. Todas muito simples. Encontrei algumas bem surradas, sem folgas ou peças quebradas. Que diferença!
http://www.huffybikes.com/

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

iluminação para segurança do ciclista

Nome: E
Mensagem: Estou fazendo um trabalho sobre proteção ao ciclista, necessito de sua ajuda para descobrir ou aprimorar novas fontes de segurança para o ciclista. A  ideia que tive é gerar uma fonte de energia própria na bicicleta para acender leds nas rodas
grato

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E
boa tarde

Você está correto em focar na questão da visibilidade do ciclista, que é crucial, principalmente a noite ou com luminosidade baixa.

A Shimano andou pensando em colocar no mercado um sistema que acenderia um led no guidão, nas pontas, o que achei genial. Não foi para frente – infelizmente. 

Existem sistemas de dínamos que fazem a própria bicicleta gerar energia. Os tradicionais trabalham em contato com o pneu e os mais modernos estão dentro do cubo, normalmente o dianteiro. O problema destes sistemas é que tem um arrasto sensível. Outro dia tive em mãos um cubo dianteiro e fiquei impressionado com o peso e com a dureza que é girar o eixo.

O sistema ideal seria algo que um ciclista comum não precise colocar a mão, aliás, que ele não precise se lembrar da existência, ou provavelmente não será utilizado.

Sobre led nas rodas, já existe muitos, alguns fantásticos, cheios de efeitos, que eu até gostaria de ter – para brincar. Não são recomendáveis para segurança séria do ciclista.

A segurança de qualquer veículo está em respeitar as leis e regras estabelecidas: refletores dianteiros, traseiros, nas rodas e pedais, que é lei; e luzes fixas (não piscantes) dianteira e traseiras que são recomendavéis. Pode ser interessante alguma iluminação nas rodas, mas que não atrapalhe os demais condutores.

Parta do princípio que o ciclista tem que ser visto por todos como uma parte do trânsito. Ele se transformar num objeto luminoso piscante e muito chamativo aumenta o perigo de acidente. É o que chamam de “efeito vagalume”.

Arturo Alcorta
Escola de Bicicleta
www.escoladebicicleta.com.br


 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

passador Shimano 200 GS emperrado de velho

Nome: R
Mensagem: Comprei uma bicicleta usada que praticamente não foi usada com Shimano 200GS, mas os passadores não funcionam, estão emperrados. Os novos passadores funcionam com o velho câmbio de 7 marchas?
 
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R, boa noite

Sua bicicleta é 1989 ou 1990. Shimano 200GS é um dos melhores conjuntos de câmbio da história. Funcionam com uma precisão e tem uma resistência incrível. Um sonho. Eu não trocaria uma peça sequer da bicicleta.

Shimano usava uma graxa de altíssima qualidade, mas quando ficava muito tempo parada endurecia ou aumentava a viscosidade. O fato é que principalmente os passadores ficavam duros, funcionavam mal ou emperravam. Antigamente uns raros e bons mecânicos tinham a paciência de abrir e desmontar o “relógio” que é aquela geração de passador. Hoje desconheço quem faça o serviço, mas por experiência própria descobri que não é necessário ir tão longe. Basta colocar umas gotas de óleo SAE 40 automotivo nas engrenagens e ter um pouco de paciência que ele volta a funcionar como novo, ou seja, maravilhosamente bem.

Não tire o passador da bicicleta, nem solte os cabos dos câmbios. Vire a bicicleta e o passador de ponta cabeça. Solte com cuidado a capa plástica de proteção do mecanismo do passador. Coloque uma ou duas gotas (não mais) de óleo SAE 40 no mecanismo. Ai começa o trabalho de paciência de ficar acionando as marchas e girando o pedal até que o passador volte a trabalhar corretamente. Comece mudando uma marcha por vez e volte a marcha. Repita várias vezes. Depois duas marchas e volte; três e volte... e assim em diante. Dependendo da situação vai demorar um pouco para o sistema voltar a funcionar perfeitamente, mas vale a pena em grau, gênero e número. O 200 GS é praticamente insuperável.

 

filetar a pintura




Escolade Blogspot

02 de Setembro de 2013
Nome: R V
Mensagem: Dá pra refazer as linhas da pintura de minha bicicleta antiga?
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R V, boa tarde
As linhas que você se refere chamam-se ‘filetes’.

Filetamento pode ser feito com uma caneta especial, com pincel de cerdas macias e longas, limitando a pintura com fita adesiva, ou com decalque. Talvez já estejam usando impressora lazer para produção industrial, como acontece em vários produtos. As bicicletas mais antigas eram filetadas uma a uma com a caneta ou pincel, uma técnica que demanda calma e funcionários que tenham uma grande precisão nas mãos. Um bom filetador consegue puxar uma linha reta sem emendas. Com a caneta é mais fácil por que ela trabalha com um reservatório de tinta e o traço fica uniforme. No pincel é muito mais complicado, trabalho para bem poucos, por que o pincel tem que ser mergulhado na tinta, imediatamente passado no tubo, com ângulo e pressão precisos, para criar a linha. Normalmente dois dedos seguram o pincel delicadamente enquanto outro desliza pelo tubo como guia. Definitivamente não é para qualquer um.

Não é muito difícil fazer um filetamento com filas adesivas. Precisa de um pouco de jeito, calma e paciência. Cole bem duas fitas adesivas em paralelo, tendo o vão entre elas na espessura do filete que você deseja. Certifique-se que estão bem coladas por que se não estiverem a tinta vai espalhar por baixo da fita adesiva. Escolha a cor desejada e pinte com um pincel, espalhando uniformemente a tinta. Deixe secar e retire a fita adesiva.

 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cheque os detalhes do freio.

Uso muito pouco os freios, mesmo assim eu os tenho muito bem regulados. Ter absoluto controle sobre a frenagem é um dos mais importantes mandamentos da condução de uma bicicleta. Em situações escorregadias é vital.

Faz um bom tempo que venho achando que estou ficando velho para valer por que tenho errado com certa frequência a subida do asfalto para a calçada. No movimento de subir a guia uso o freio dianteiro para evitar qualquer tranco na roda traseira. Subida perfeita é aquela que você não ouve qualquer ruído da bicicleta.

Hoje percebi que minha suposta velhice (mania de velho) não tem nada a ver com os pequenos erros. O freio dianteiro estava com seu curso normal atrapalhado por um pequeno detalhe: a borracha de vedação do cabo. Acionando o manete a sensação que se tinha era que num ponto a sapata tinha encostado no aro, mas na realidade era a borracha de vedação do cabo que estava limitando o manete. Com um pouco mais de pressão a borracha sedia e só então o freio era de fato acionado, uma pequena diferença que fazia com que a roda traseira sempre batesse suavemente na aterrisagem.

com freio solto

acionando o manete até a borracha de vedação limitar o curso

um pouco mais de força no manete e finalmente a sapata encostou no aro

Estas borrachas de vedação são muito importantes em situações extremas. Numa condição de uso urbano podem ser dispensadas caso causem algum problema. É muito mais importante ter uma perfeita modulação do freio. Acione seu manete e sinta o deslizar do cabo até que as sapatas toquem no aro. Se não for uma ação completamente macia, sem interferências, procure a razão.

deformação clara do apoio de terminal de conduite


não pode haver uma folga tão grande entre as peças

a folga correta entre as duas peças
Quando estava retirando a borracha de vedação do cabo descobri que o apoio do terminal do conduite do cabo de freio estava deformado, mais aberto do que o normal, o que poderia ter causado situação muito perigosa. Se numa freada mais forte o terminal do conduite vazar do apoio o freio simplesmente para de funcionar. Quem já teve a experiência de perder o freio inesperadamente sabe que não é nada agradável.

Fica aqui a recomendação para checar todo o sistema de freio, incluindo ai um olhar especial no apoio de terminal de conduite dos freios de sua bicicleta. Importantíssimo!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

ajuste de folga e giro nos pedais

Nome: Y
Mensagem: minha bicicleta veio com pedais de plástico, importados, não giram direito. Que pedais vocês recomendam para trocar.
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Y, boa tarde
Pelo que entendi você comprou uma bicicleta nova, provavelmente importada. Deduzo isto por que bicicletas brasileiras quando vêm com pedais em plástico, estes são nacionais. Pedais de plástico fabricados no Brasil infelizmente são de baixa qualidade e não permitem ajustes por que o eixo desliza diretamente sobre o plástico.
A maioria dos pedais em plástico importados tem rolamento, portanto permite ajuste. Não sei se você terá a ferramenta correta para fazer o ajuste, que é uma chave de copo, geralmente de 12mm ou 13mm. Se não tiver a chave vá até uma bicicletaria que eles fazem o ajuste facilmente.

O que fazer:
Deite a bicicleta com o pedal a ser ajustado para cima.
Solte com cuidado a tampa lateral, na ponta do eixo. Algumas são rosqueadas, nos modelos de pedal mais simples são encaixados.
Você vai encontrar uma porca. Solte uma volta a porca. Com uma chave de fenda solte a arruela dentada que está atrás da porca. Algumas vezes é chato liberar esta arruela dentada. Pode até ser necessário retirar completamente a porca para conseguir soltá-la. Com a arruela dentada solta, ajuste com uma chave de fenda o cônico que fica embaixo da arruela dentada. Vá trabalhando o ajuste em ¼ de volta por vez e após cada ajuste do cônico aperte a porca externa e teste o giro e a folga do pedal. Repita a operação até o ajuste correto, que é óbvio: que tem que girar solto e sem folga.
Pedais deste tipo tem rolamento nas duas pontas do eixo, portanto se você puxar o pedal do eixo as esferas vão cair da bacia / cônico.

É muito importante ter o pedal de plástico bem ajustado para não fazer com que a bacia de esferas gire em falso no plástico do pedal, o que vai criar desgaste no plástico e folga permanente.
Um pedal bem ajustado dura muitos anos. É importante checar como está o giro e a folga. Quando fizer a manutenção geral da bicicleta também limpe e troque a graxa dos pedais.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Angela Merkel vai visitar Eurobike

Angela Merkel, Chanceler Alemã, irá visitar a Eurobike, principal exposição de bicicletas da Europa, o que dá grande importância a bicicleta e seu uso, diz o texto publicado pela ECF, European Cyclists' Federation, principal entidade representativa dos ciclistas na Europa e uma das mais importantes no mundo. Abaixo o link para a matéria.
Que inveja.....
http://www.ecf.com/news/angela-merkel-to-visit-eurobike-giving-highest-status-to-cycling/

terça-feira, 13 de agosto de 2013

luzes exóticas de segurança para ciclistas

Quanto mais visível for o ciclista pedalando no meio do trânsito melhor? Não! O ciclista tem que ser claramente visível, mas não deve criar confusão entre os motoristas e motociclistas, o que pode induzir a acidentes. É um grave erro acreditar que você deve se preocupar só com a sua própria segurança. Esta besteira, aliás, esta incrível burrice sem tamanho fez do Brasil um dos países mais inseguros do mundo, incluindo ai países em guerra. Existe uma verdade, científica até, que ninguém pode negar: Ou todos temos segurança, ou ninguém está realmente seguro.
Lembro que o CTB, Código de Trânsito Brasileiro, proíbe a circulação de veículos (que não os de emergência ou polícia) com luzes piscando. Bicicleta é, perante a lei, um veículo. É igual em todos os códigos de trânsito do mundo. Códigos de trânsito são escritos em cima de conhecimento científico, não de falácia ou lobby de mercado. Há inúmeras campanhas, principalmente das Polícias Rodoviárias, para o uso correto de pisca-pisca, e em todas, sem exceção, é repetido que nunca se deve usa-las em movimento, principalmente com névoa ou neblina. Pode acontecer o que é chamado de efeito vagalume, onde o motorista é atraído e bate na luz piscando.
O pior é o uso da luz dianteira piscando, o que atrapalha muito até e principalmente outros ciclistas. O uso da traseira piscando em trânsito intenso ainda levanta dúvidas sobre a eficiência.
Neste primeiro vídeo uma ideia muito interessante. Nos seguintes a coisa fica mais para a diversão do que para a eficiência.
A Shimano esteve pensando em lançar um guidão com as pontas iluminadas, que me pareceu boa ideia, mas não veio ao mercado. Eles sabem o que fazem e devem ter uma boa razão para tanto.
 


 


Vale a pena ler este artigo sobre as leis do estado de Oregon sobre refletores e luzes para bicicletas.  http://www.stc-law.com/bikelighting.html