terça-feira, 27 de setembro de 2016

Em quem não voto: Haddad

Em quem tenho certeza que não voto: Haddad. Por que? Já não votaria porque tenho várias críticas sobre o que foi feito pela bicicleta. A quantidade de erros, mau feito, descaminhos, problemas muito acima do aceitável é de um descaso sem tamanho, beirando o absurdo. Acho inadmissível o "faz e (se estiver errado) depois corrige" tão repetido por alguns amigos e vários cicloativistas. Corrige com o dinheiro de quem? Se for dinheiro público sou absolutamente contra. Dinheiro público é sagrado e deve ser tratado como tal. Qualquer centavo fará falta para todos, principalmente os mais necessitados.
Outro ponto nesta história das ciclovias do Haddad é que foi gasto uma grana preta nos bairros dos "coxinhas" e praticamente esquecido o pessoal da periferia, principalmente em áreas onde sempre houve uma quantidade grande de ciclistas operários, invisíveis aos olhos dos coxinhas, incluindo ai colarinho branco funcionário público. Estes operários trafegam antes do sol nascer...
Diminuição de velocidade está absolutamente correto, mas coloca debaixo do tapete os semáforos que quebram com muita frequência, as faixas de pedestre inexistentes ou colocadas onde não devem, a falta de calçadas, a falta de investimento nos órgãos de trânsito...
Domingo foi publicado em matéria de capa do O Estado de São Paulo que mais de 30 áreas de manancial paulistano foram invadidas neste último ano. Como assim? Em vez de proteger as águas da população paulistana e da região metropolitana de São Paulo Haddad e sua tropa fecha os olhos e repete a mesma maluquice do passado? Quem me ensinou o que é a Tatolândia foi Sérgio Luís Bianco, PeTista de carteira no bolso - literalmente. Vamos dizer que não tivesse saído a notícia, que eu soubesse sobre este crime contra os paulistanos (e porque não dizer contra o planeta), acho deprimente que Haddad não tenha mexido uma palha para continuar o projeto Córrego Limpo da SABESP em conjunto com a Prefeitura.
De fato Haddad é do PT: muitas ideias e conceitos bons, mas feitos de maneira atabalhoada com uma execução de baixíssima qualidade. Ou seja, muito dinheiro - público - jogado no lixo.
Desculpem, mas de boa intensão o inferno está cheio, e o Brasil também.
Para terminar: não resta dúvida (basta caminhar uns passos) que nossa cidade nunca esteve tão imunda, pixada, arrebentada. Se o custo de fazer ciclovias é este estou fora. O sonho que a bicicleta empresta a sociedade é uma cidade melhor, não este legado que os paulistanos estão recebendo.