quinta-feira, 25 de junho de 2015

Regular farol de bicicleta


É impressionante o número de ciclistas que pedala com o farol da bicicleta apontando para o olho de quem vem de frente. Pior, a maioria usa o farol na posição piscante por pensar que é mais segura, o que não é verdade, principalmente quando este vai direto para o olho de quem vem de frente.
O número de acidentes causados por ofuscação da visão é grande. Cegar o outro é uma das coisas mais perigosas se pode fazer no trânsito. Quem já, dirigindo numa estrada, recebeu um farol alto na cara sabe disto. Cego não sabe para onde vai; quando envolve velocidade, pior ainda.
Motoristas tem que ver o ciclista, o que é crucial para a segurança do ciclista. Cegar o motorista é correr um risco comprovadamente perigosíssimo e completamente desnecessário.
Cegar o ciclista que vem de frente pedalando na mesma ciclovia é um absurdo em vários sentidos. É uma falta de respeito completa com seus iguais, os outros ciclistas. Quem faz isto não pode reclamar de ficar cego com o farol dos outros.
Não enfiar o farol no olho do outro é regra básica.
Mantenha seu farol regulado de forma que o facho da luz fique sempre abaixo da linha que divide a lataria do vidro de um carro pequeno. É a forma mais simples de regular e não precisa mais do que este simples gesto para sua segurança aumentar muito.

Encontrei no Google esta explicação abaixo, mas infelizmente não consegui o link do site de origem. Eles mudaram o endereço e ai não encontrei a mesma explicação. (http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=94106&topico=2971392, para   http://www.debatemotos.com/phpBB3/index.php)
Lembre-se que moto anda muito mais rápido que bicicleta, portanto a distância do encontro do foco do farol com o chão pode ser bem mais próxima. 
Recomendo também que se dê uma olhada no que é a regulagem correta de faróis de carros para entender como funciona a visão dos motoristas à noite. Vocês verão que o facho do farol de carro tem uma forma, o que infelizmente não acontece com os faróis de bicicleta

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Velo City Nantes - bicicletas

Muitos expositores de bicicletas e sistemas de bicicletas comunitárias

Esta Peugeot talvez tenha sido o melhor desenho de bicicleta da feira

A delicadeza do velho desenho

bicicleta de down hill: sobe no motor elétrico e desce solto... Nada urbano

o velho e simples - eterno

feitas em madeira

para subir e descer sem levantar a perna

Bicicletas do correio francês: elétricas, práticas, silenciosas, eficientes

Quadro de bicicleta projetado e fabricado na Suíça. Tudo, motor, bateria, GPS, ... vai fechado dentro das caixas que servem como forquilhas para a roda traseira. Simples, genial. Abaixo outro modelo do mesmo fabricante, a mesma solução, mas sem motor elétrico.


 
simples, limpa, moderna

Patinete cargueiro? E por que não? Brilhante!


Douze-Cycles bicicletas cargueiras



Desde a primeira vez que vi, em Amsterdã, uma destas bicicletas cargueiras de frente longa, fiquei apaixonado. Eu teria fácil uma destas, mas infelizmente custam muito e confesso que tenho medo de usar uma destas aqui no Brasil, não pelo trânsito. Acabei de me lembrar que uma vez tive que levar uma tandem no meio do trânsito sozinho, sem o ciclista passageiro, e mais de uma vez esqueci que a bicicleta era longa e raspei a traseira em para-lamas e para-choques dos carros. Voltando às cargueiras de frente longa, demorei para fazer um teste, mas já na primeira chance ficou claro que é mais simples que uma tandem normal, de traseira longa, pelo simples fato que você vê a frente. O diabo nas frente longas é que mesmo os ciclistas mais experientes a princípio tendem a ficar olhando a roda dianteira como numa criança que faz descoberta a descoberta de como uma bicicleta vira para cá e para lá. 

No Velo City de Nantes estava exposta uma Douze-Cycles, uma frente longa francesa produzida com grande cuidado com a qualidade e com um pequeno detalhe que me chamou atenção: ela parte ao meio, dividi se em duas partes para ser mais facilmente transportada. UAU! A menina que estava no estande não me permitiu que eu desse uma pedalada ali mesmo, no meio da feira, mas eis que no dia seguinte estou caminhando no centro de Nantes e dou de cara com três sujeitos com três modelos da Douze-Cycles. O projeto é de um jovem engenheiro francês, que tem experiência com automóveis, o que fez com que o projeto tivesse soluções típicas da indústria automobilística, como o uso de uma plataforma única para diversos modelos diferentes. Mais, levando em consideração os diversos tipos de motorização elétrica disponíveis no mercado, cada um com sua própria forma de fixação no quadro, o engenheiro projetou um chassis único que permite adaptação de qualquer motor elétrico através de adaptador específico. Genial!

Permitiram que eu fizesse um pequeno teste. Fiquei fascinado com a docilidade e precisão da bicicleta. Praticamente não existe torção de quadro, mesmo quando se concentra toda carga num único pedal o alinhamento se mantém perfeito. Ela faz curvas com uma suavidade e equilíbrio notável. Freia muito. Um dos modelos estava equipado com duplo freio a disco na frente. Segundo eles um possível é difícil o travamento da roda dianteira, e também segundo eles, mesmo que trave é difícil o ciclista cair por causa do entre eixos muito longo. Foram realizados testes de frenagem inclusive com piso molhado e nenhum ciclista foi ao chão. 

Infelizmente nossos impostos tornam praticamente impossível ter uma destas. Fiquei babando.