sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Ainda sobre os anúncios de bicicleta no jornal O Estado de São Paulo

mensagem:
Que coleção de anúncios fantástica! Me chama a atenção que não tem nenhum anuncio de bicicleta de fabricação norte-americana. Também, para te lembrar que o senhor Honda começou o seu atual império, fabricando motores para acoplar em bicicletas!!!
A. A.

As bicicletas americanas, a partir da década de 20 e principalmente entre os anos 50 e 90, foram muito voltadas para o lazer e esporte, ou conceito juvenil. Europeu sempre usou a bicicleta para transporte e a imigração no Brasil foi essencialmente europeia. É grande a quantidade de bicicletas inglesas, francesas, alemãs e italianas das décadas de 40, 50 e 60 que ainda rodam por ai, principalmente em cidades de interior do sul. Hoje com esta moda de bicicletas está havendo um rapa, quase um arrastão nas bicicletas antigas espalhadas pelo Brasil. Infelizmente muitas estão sendo reformadas e estão perdendo suas características e charme original.
Nunca vi um destes motores do Honda aqui no Brasil. O Museu da Bicicleta de Joinville tem alguns motores para bicicleta raros até, mas não me lembro de um Honda.
 
abraço
Arturo

 




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

joelhos e fixas

Acabei de encontrar uma jovem amiga, lá pelos 20 e tantos anos, a quem já tinha avisado sobre os perigos de pedalar com fixa. Não deu outra, hoje ela me encontrou e contou rindo e meio sem jeito que vai ter que abandonar a fixa. O joelho está com uma tendinite crônica e o ortopedista pediu que ela só pedale bicicletas com marchas, "muitas marchas...". E olha que ela é bem leve; com sobrepeso é muito pior. Ela teve muita sorte; tem muita gente que acaba com lesões bem mais graves. 
É triste que o pessoal que sofreu lesões tenha vergonha de dizer em público que fez besteira; afinal é chique pedalar fixa, "coisa de quem sabe pedalar" como argumentou um outro jovem amigo. Quanta besteira!
Fixas são lindas, limpas, esteticamente a essência, mas forçam demais as articulações das pernas, principalmente joelhos. Quem já foi ciclista de pista, recebeu treinamento específico e competiu com fixa, e é sério, consciente, acha uma loucura esta moda das fixas. 
O perigo das fixas vai muito além das lesões, mas o que adianta falar? Mesmo assim faço questão de lembrar que você vai envelhecer e ai vai vir a conta de pedalar errado. A conta de uma fixa provavelmente vai ser bem mais alta. Seja consciente. 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Chegar seco e limpo na chuva

Nome: Jo
Mensagem: dá para chegar em casa sem respingos na camiseta? Ou preciso de para-lama?

Jo, boa tarde
Dá. Basta não pedalar a milhão...
Vamos lá, com calma. Vai depender do desenho do pneu que você está usando. Há pneus que escoam bem a água e quase não espirram água. Basta que estejam rodando no sentido de rotação indicado na banda de rodagem. Pneus lisos também levantam menos água que os de cravos ou biscoitos, os campeões do chafariz.
Tem gente que diz que no molhado é melhor pedalar com pneus com biscoitos próprios para mountain bike. Não é bem assim por que as velocidades são baixas. Neste caso quanto maior a área de contato maior a aderência. Faz alguma diferença ter biscoitos? Pode até melhorar, mas a questão principal é o ciclista tomar cuidado onde apoia o pneu: em tampa de bueiro, pedra, paralelepípedo ou pintura de asfalto qualquer pneu perde aderência. O que realmente faz diferença na aderência é a qualidade da borracha do pneu, talvez até mais que o desenho da banda de rodagem. Aliás, não só no molhado. Tive uns pneus de bicicleta de estrada, creio que 700 X 23, que tinham uma aderência impressionante mesmo no molhado, maior até que de outros no seco. A qualidade faz a diferença – sempre.
Enfim, sem para-lama, querendo chegar seco ou sem respingos em casa o segredo é pedalar na velocidade que o pneu não levante água.
Para-lamas:
Bicicleta não é moto. As velocidades são bem mais baixas, não há um motor e tanque de gasolina parando a água da roda dianteira, nem o vento que impede que a o esguicho d’água da roda traseira chegue até suas costas. O para-lama para bicicleta não pode ter um desenho inspirado no de motos por que não funciona. O para-lama correto para bicicleta cobre quase 2/3 dos pneus da bicicleta. É relativamente fácil encontrar o par de para-lamas que cobre bem a roda traseira, mas deixa a frente da roda dianteira com o pneu exposto. Se pedalar muito forte a água do pneu dianteiro vai subir e espirrar na sua cara, portanto e de novo, oi segredo é ir mais devagar.

Como dica para melhorar o problema do esguicho d’água use pedaços de câmara nas pontas do para-lama dianteiro e na traseira do para-lama traseiro. É uma besteirinha que bem feita funciona muito bem.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

pedivela com 170 ou 175 mm?

O cumprimento básico dos pedivelas é 170 milímetros, medido entre centro de eixo de movimento central e centro de eixo do pedal. É raro encontrar em bicicletas adultas um pedivela mais curto, 165 ou 160 mm, mas é fácil encontrar pedivelas com 175 mm em mountain bikes mais sofisticadas, principalmente nos tamanhos L (G), XL (XG) e XXL. Já vi modelos mais sofisticados no tamanho XXL com 180 mm, mas é pouco comum. A medida está marcada na parte de trás do pedivela.
Quanto maior a perna do ciclista maior o pé de vela? Em teoria sim, mas na prática não é tão simples assim. Ciclistas de 1,50 m pedalam tão bem com 170 mm quanto um ciclista de 1,75 m. Eu tenho 1,85 mm, competi com 175, nunca senti nada, e agora sinto. Minha única bicicleta que ainda tem 175 só oferece vantagem quando subo nas tamancas (pedalo em pé).  
A diferença em pedalar com um 170 mm ou 175 mm pode aparecer onde seja necessário muita força, como em subidas muito íngremes. Ai 5 mm a mais faz diferença, principalmente para quem pedala mais pesado, com cadência mais baixa. Num 170 é possível compensar a diferença se você aguentar girar numa cadência bem mais alta, com uma relação mais reduzida, o que nem sempre está disponível nos modelos comuns. E há limites para a redução, ou sair empurrando vai mais rápido.
Com 175 mm os joelhos vão dobrar mais, e ai tem gente que não aguenta. E o pedivela e os pedais ficam mais próximos do chão.

Como curiosidade, tive uma bicicleta feminina italiana da década de 50 (maravilhosa, 10 kg em aço) com pedivela de 160 mm. No plano, depois de uma partida lenta, a menina voava baixo. Na subida era duro. Um dia fugindo da chuva subi a av. Angélica, que tem uns 1.5 km, girando feito desesperado com coração e pulmões saindo pela boca, e talvez tenha sido a subida mais rápida que fiz na vida. Mas se tivesse fechado um sinal... Ai nem queria ver. 

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Philippe Starck e suas bicicletas

Interessante esta época de bicicletas em moda:
http://www.conexionbrando.com/1722754- . 
Quando as bicicletas viraram moda em NY já se poderia prever no que daria. Eu não imaginava que fosse tão longe. Achei que o pessoal iria pedalar.....

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Como estimular alunos a pedalar?

Nome: Roberto Altoé Candido
Idade: 55 anos
Altura: 1,83 m
Cidade: Nova Iguaçu
UF: RJ
replyto: racandido49@gmail.com
soube: Pesquisa na web
Mensagem: Gostaria de sugestões para implantar um projeto que incentive o uso da bicicleta na Escola que trabalho.
É uma Escola com aproximadamente 600 alunos, e nem 1% faz uso da bicicleta para seus deslocamentos.
A Escola esta situada em uma via de transito médio com ônibus e automóveis. CIEP 111 GELSON FREITAS - Rua Ricardo s/n, Santo Elias, Mesquita, RJ.

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Roberto
bom dia

Vi o CIEP pelo Google Earth. As ruas parecem tranquilas.
O estímulo mais rápido costuma ser oferecer estacionamento que realmente dê segurança às bicicletas, mas fazer só isto não é recomendável.
O ideal seria entender por que os alunos não usam a bicicleta, e a partir dai traçar um plano de ação. Há várias formas de se estimular o uso da bicicleta, mas tenho certeza que todas elas devem ter como princípio básico a educação e o treinamento, o ponto de partida. É importante entender que a realidade é feita de leis de trânsito e mais (infelizmente) manias, por que não dizer vícios, de comportamento. Para se ter uma boa educação, que realmente melhore a segurança dos ciclistas, é crucial ver os dois lados para estabelecer metas que consigam tirar ou pelo menos diminuir os vícios perigosos. Colocar o Código de Trânsito Brasileiro como única verdade, mesmo que este seja lei, é negar a realidade, o que normalmente não dá resultados, ou pior, literalmente não funciona. Tem que ser realista, mas não chato. Realismo tem seus riscos, mas em curto prazo dá resultados muito mais consistentes.

Eu diria então:
  1. conhecer a realidade do público alvo, alunos. Ver posição dos pais
  2. ver necessidades prementes
  3. pensar em faixa etária e gênero. De preferência, professora e orientadora trabalhando meninas e alunas,
  4. conhecer o viário no entorno da escola para ver os melhores e mais seguros caminhos
  5. ver qual a posição do departamento de trânsito local
  6. criar um planejamento de educação para a segurança, conforto e prazer no uso da  bicicleta
  7. incluir pais. Corrigir vícios dos pais na bicicleta. Fazer passeios pais e filhos
  8. estabelecer professores ou orientadores ciclistas que possam dar aulas práticas, nas ruas, para os alunos. Quem orienta precisa saber pedalar MESMO!
  9. instalar estacionamento de bicicletas que seja realmente seguro
  10. acompanhar o progresso
É o que me ocorre neste momento, mas, repito, é necessário mais dados, conhecimento da situação, para estabelecer um programa.
Estou copiando o Zé Lobo, que é ai do Rio e faz um ótimo trabalho na questão das bicicletas. Talvez ele já tenha algo encaminhado ou mesmo pronto.

Precisando escreva

Arturo Alcorta
Escola de Bicicleta
www.escoladebicicleta.com.br


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Denny Bicycle

Infelizmente, mas infelizmente mesmo, o Brasil olha cada vez menos para a criação de desenho industrial, o que é uma perda imensa para a qualidade de todos. Infelizmente hoje, neste país do nunca antes, é natural que se socialize a mediocridade, o que muitos aceitam com naturalidade. Como sempre repito: vide a baixíssima qualidade e precariedade de nossos espaços públicos. 
"Design", ou desenho industrial, é crucial para melhorar a vida de todos. Passa muito longe de uma frescura de gente rica. É lógico que design de ponta custa caro, é chique, mas não beira ao esnobe. Aliás, beira ao esnobe quando quem vê ou usa tem uma base cultural fraquinha e não entende das coisas.
Pessoalmente acho chique mesmo o desenho clássico e limpo das mais simples bicicletas. Bicicleta, a meu ver, é um utensílio minimalista; e assim deve continuar. Acho fantástico o uso da inteligência para buscar soluções novas, mas prefiro as bicicletas velhinhas que tem alma curtida.
Recomendo ver este vídeo http://vimeo.com/101360482 que mostra o projeto da Merge, para mim mais interessante que a Denny.
Este site tem designs interessantes de bicicletas: http://bicycledesign.net/ 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

ainda sobre pedalar correto....

Este link é uma ótima lição sobre como pedalar uma bicicleta de estrada. Olhe a cadência dos ciclistas, num giro que deve estar por volta de 90 giros. O câmbio é usado constantemente de forma a manter a cadência o mais constante possível. Não se usa a força bruta das pernas, mas o giro. Preserva-se o máximo a energia. Nas subidas eles buscam manter o giro e só pedalam em pé quando precisam atacar (outro ciclista) ou querem mudar o uso da musculatura, mas o ideal é tentar manter a cadência girando bem os pedais. Tirando uns pouquíssimos trechos de montanhas, com uma inclinação duríssima para profissionais e praticamente impossível para amadores, nunca se vê um ciclista profissional pedalando com uma marcha dura, ou seja, numa cadência baixa, o que é um crime para as pernas e articulações. 
A posição da mão deles segurando o guidão, sobre os manetes de freio, de forma a manter o peito aberto para aumentar a capacidade de respiração. 
E, mais importante, veja como levam a bicicleta com muita suavidade. Qualquer movimento brusco de aceleração, mudança de direção ou desaceleração é perda de energia. 
Aprende-se muito olhando os principais ciclistas profissionais.
Ciclismo é a arte da suavidade

sábado, 9 de agosto de 2014

marcha dura e tomar pau do velhinho

nome: P.
idade: 29 anos
mensagem:
Como é possível tomar pau de um senhor velhinho se eu estou pedalando uma bicicleta de estrada, trocando as marchas para ir mais rápido, e mesmo assim ele me passou pedalando uma híbrida comum?
Se você diz que trocou as marchas para ir mais rápido eu posso supor que você tenha diminuído o giro do pedal e travado a perna. Se o "velhinho" tem prática ele provavelmente manteve uma cadência correta, lá pelos 80 ou 90 giros, e só fez as mudanças de marcha para manter a cadência correta. 
Não sei como você pedala e me perdoe se o que vou escrever aqui não lhe diz respeito, mas tenho que ser um pouco objetivo. 
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P
bom dia.
Situações como esta são mais comuns que você possa imaginar. As razões podem ser várias, mas vou arriscar uma hipótese.
Infelizmente tem muita gente que pedala da forma que acha correto, mas não é. Um dos erros mais comuns é manter uma cadência muito baixa. A cadência mínima não pode estar abaixo das 60 voltas por minuto, ou uma volta por segundo. Como praticamente todos mortais não tem um contador de cadência o segredo é aprender a girar uma volta por segundo contando cada volta no pedal com o famoso "1 elefante, 2 elefantes, 3 elefantes, 4 elefantes..." Sua perna se acostumou a esta cadência ai é subir aos poucos o giro até sentir-se cômodo. Numa bicicleta de estrada o ideal é que esta cadência seja mais alta, lá pelas 80 voltas por minuto, ou um pouco mais, pelo menos para principiantes. 
Com um giro mais alto e cômodo você vai aproveitar a inércia do peso de suas pernas e irá gastar menos energia. É lógico que para quem não está acostumado é importante subir aos poucos o giro de forma a que seu cardiovascular e a própria musculatura se acostume com a nova situação. Para terminar, o que não pode acontecer é girar tão alto a ponto de sair pulando no selim. 
Na página Pedalar Melhor do site Escola de Bicicleta - http://escoladebicicleta.com.br/melhor.html - você tem mais dicas. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Poti falsa ou verdadeira

A que condição chegamos? No Guarujá vi e estupidamente não fotografei várias Caloi Poti falsificadas, de vários fabricantes piratas de quadros, com diferentes gancheiras, umas até com numeração de quadro, outras nem isto. A geometria e as dimensões são exatamente as da Caloi Poti original, mas o resto, peças, rodas, montagem, não. Os adesivos são idênticos e boa parte de seus proprietários acreditam que tenham comprado uma Poti original de fábrica. A maioria agiu de boa fé e acabou engando por bicicletarias de pouco ou nenhum escrúpulo. Posso falar assim por que alguns anos atrás estive na baixada para fazer uma pesquisa que incluía as bicicletarias locais. Ouvi de montão proprietário de bicicletaria, em especial os de Guarujá, dizendo que se não vendesse problema não poderia oferecer solução. Todos aceitam. Não sei dizer sobre a durabilidade e segurança, mas quem compra uma destas perde seus direitos legais como consumidor por que está em condição de contravensão (receptação de produto falsificado).
Bicicleta feminina é o modelo de bicicleta mais vendido na Brasil e a Caloi Poti ainda deve continuar sendo a campeão de vendas. Num país onde tristemente a pirataria é considerada normal até por quem pode pagar pelo produto original, bicicleta original falsificada infelizmente faz parte do deprimente jogo. Para mim ver aquelas Potis só foi novidade por descobrir tantas falsificações sutilmente diferentes de um mesmo produto. Pelo Brasil afora já vi muita Barra Circular e Barra Forte pirata, dentre outras.  
Tenho certeza que o brasileiro quer um país melhor, mas para conseguir isto é necessário assumir que o caminho  está na legalidade. 

domingo, 20 de julho de 2014

Caloi MTB 15



Só foram fabricadas 1.500 destas bicicletas, sendo que pelo menos a metade teve problemas no movimento central. Para lançar a bicicleta no Natal de 1989 Juan Timon, funcionário e técnico de ciclismo da Caloi, além de responsável pelo projeto, apresou tanto o lançamento que a caixaria do movimento central feito com um grave defeito na rosca. Pelo que fiquei sabendo Bruno Caloi, então dono da Caloi, ficou furioso, a beira da histeria, com a história.
Todos que participaram do Cruiser das Montanhas de Campos de Jordão, organizado pela Renata Falzoni, tiveram a chance de pedalar o protótipo. Eu cheguei a correr minha primeira prova, em Paraíba do Sul,, Rio de Janeiro, com um modelo pré série e a bicicleta era uma bosta. Saía de frente, não fazia curva, dava dor nas costas, não engatava a brotinho (coroa pequena dianteira), freava mal... Conversei com Timon que disse que eu não sabia nada... A traseira era desalinhada. Não importa o que se fizesse não se conseguia alinhar as rodas da bicicleta. O câmbio traseiro não era indexado e era muito frágil. Creio que algumas vieram com câmbio Dimosil, que era de uma fragilidade...
Felizmente esta idiotice fez com que a Caloi logo depois lançasse a segunda série de mountain bike, uma bicicleta copiada de uma GT, com uma geometria descente, mas com peças frágeis. E freava; mas tinha que saber regular os freios, o que era para poucos.

O primeiro modelo mountain bike fabricado no Brasil foi uma Monark de 1985 copiada da primeira Schwinn, mas sem marchas. Vinha com um sistema de freios cantilever em metal, cópia para lá de vagabunda dos originais, talvez Shimano. Era linda, mas só servia para olhar. Rodando era uma bosta.

Para terminar: o que contavam é que o nome "mountain bike" está registrado em nome da Monark e que houve um acordo com a Caloi, que passou a usar o nome. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Quantas bicicletas tem o Brasil?

Ninguém sabe ao certo quantas bicicletas há no Brasil. Algumas pistas estão aqui abaixo nesta troca de mensagens da UCB, União dos Ciclistas do Brasil. 
 
Data: segunda-feira, 16 de junho de 2014 11:19
Assunto: Re: [UCB-ASS] quantos ciclista BR
 

Oi, Miranda.
 
Estou em Fortaleza-CE. Minha intenção, além de obviamente gerar e disponibilizar mais dados, é definir uma metodologia de estimação da matriz OD que possa ser replicada em outras localidades. Ainda vai demorar, mas a medida que for desenvolvendo, certamente compartilharei aqui com vocês.
 
Abs


Em 16 de junho de 2014 11:12, Antonio Miranda <antonmir@gmail.com> escreveu:
Olá Felipe,
 
Não sei onde você está situado. Em qual Estado, em qual cidade?
Apenas informo que aqui em Curitiba temos a pesquisa de 80 pontos na via pública
com contagens direcionais classificadas por veículo, também com entrevista de ciclistas,
realizada em Junho de 2008.
 
Infelizmente toda ela está em papel, não temos o arquivo em meio digital.
Aliás, pensando bem, acho que vou tentar obter esses dados junto a empresa
que foi contratada para realizá-lo. Caso consiga poderei enviar para você.
Ou disponibilizar os dados no "site" da Cicloiguaçu.
 
Grande Abraço.
miranda
 


Em 16 de junho de 2014 10:54, Felipe Alves <alvesfelipe@gmail.com> escreveu:
Estou iniciando pesquisa para minha dissertação de mestrado, tentando desenvolver uma nova metodologia para estimar a matriz de viagens por bicicleta. Não tenho certeza se em 2 anos conseguirei desenvolver um método que cubra um município por completo, mas se for possível, essa é a intenção. A princípio, o principal método de pesquisa a ser utilizado deve ser o de contagens volumétricas nas vias, mas ainda preciso estudar mais outros métodos e modelos para definir melhor. Realmente, o método de pesquisa domiciliar (que é usado na maioria das pesquisas brasileiras) é muito falho.
 
Agradeço quem já tiver estudado algo sobre o assunto e possa recomendar bibliografia, ou queira debater mais por aqui.
 
Abs



Em 15 de junho de 2014 20:47, 'André Geraldo Soares 'y' via Associados da UCB <ucb-associados@googlegroups.com> escreveu:

Sobre a frota, escrevi em certo lugar:
"Não há consenso sobre a estimativa da frota de bicicletas nacional. A ABRACICLO - Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, em artigo de 2012, informa ser de 70 milhões. Entretanto, a ABRADIBI - Associação Brasileira da Indústria, Comércio, Importação e Exportação de Bicicletas, Peças e Acessórios afirma que em 2011 ela era de 80 milhões."
 
 
A pesquisa do Ipea referida pelo Zé, cuja tabela está extraída abaixo, creio, é esta aqui: http://ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/SIPS/110124_sips_mobilidade.pdf
  
Apesar das pesquisas OD serem falhas, acho que deveríamos avançar na cientificidade de uma metodologia de contagem volumétrica para que ela pudesse revelar o percentual de deslocamentos de toda uma cidade, e não apenas em pontos isolados.
 
Aqui, em dois pontos de ligação entre Baleneário Camboriú e Camboriú, contamos durante 13 horas tudo o que passou na nossa frente.
 
Em um dos pontos, considerados apenas os meios de transporte individuais de pessoas (portanto excluídos ônibus, microônibus, vans, caminhões, caminhonetes e furgões etc.), chegamos a 5,36% de biciletas em um ponto e 9,85% de bicicletas em outro ponto
 
Modalidades individuais - Quantidade e percentual - Av. SC
Modalidade Quantidade Percentual
Para B. Camboriú Para Camboriú Total Para B. Camboriú Para Camboriú Total
Carro e moto (motorizada indiv.) 16.065 13.786 29.851 50,93 43,71 94,64
Bicicleta (ativa individual) 829 863 1.692 2,63 2,74 5,36
Total 16.894 14.649 31.543 53,56 46,44 100,00
 
Modalidades individuais - Quantidade e percentual - Ponte do Barranco
Modalidade Quantidade Percentual
Para B. Camboriú Para Camboriú Total Para B. Camboriú Para Camboriú Total
Carro e moto (motorizada indiv.) 4.610 5.348 9.958 41,73 48,42 90,15
Bicicleta (ativa individual) 570 518 1.088 5,16 4,69 9,85
Total 5.180 5.866 11.046 46,89 53,11 100,00
 
 
abraço,
 
andré soares
 
==============================================================
 
----- Original Message -----
From: Ze Lobo
Sent: Sunday, June 15, 2014 9:27 AM
Subject: RES: [UCB-ASS] quantos ciclista BR
 
Certa vez comparamos os dados e uma contagem pontual de ciclistas  em uma esquina de Copacabana, com os dados de motorizados para a mesma esquina da CET Rio.
A divisão modal no pico do final da tarde foi de 12% de bicicletas :-)

Ah! Contamos nesta esquina em 12 horas, a mesma quantidade de ciclistas que a pesquisa OD diz ter no bairro de Copacabana inteiro em 24hs.

Abs

De: ucb-associados@googlegroups.com [mailto:ucb-associados@googlegroups.com] Em nome de Antonio Miranda
Enviada em: sábado, 14 de junho de 2014 22:05
Para: ucb-associados@googlegroups.com
Assunto: Re: [UCB-ASS] quantos ciclista BR

Zé e Arturo,

Caramba Zé, não acredite nos dados do Ministério das Cidades, também não no IPEA.
De onde tiraram estes dados? Não existe RENAVAM de bicicleta. Tampouco existem
pesquisas regulares nas cidades. Sabemos apenas que em São Paulo, através do metro,
realiza pesquisas a cada 10 anos, sempre nos anos terminados em 7. Portanto, a próxima
seria em 2017.

Nós aqui em Curitiba nos pautamos por uma pesquisa em 80 pontos da cidade,
onde ocorreu contagem volumétrica classificada e entrevista com ciclistas.
Isto foi em 2009. E nela pudemos avaliar que no município de Curitiba as bicicletas
representavam 1,9% da mobilidade. Hoje, devido a algumas medidas que estamos
implantando, acreditamos que este número esteja próximo de 2,3%. Mas isto é chute.
Puro achismo. O fato é que há grande possibilidade de no segundo semestre por
aqui ser contratada, pela primeira vez na cidade, uma pesquisa de O/D geral.
Aí sim saberemos qual o percentual da bicicleta na repartição modal do município.

Apenas para conhecimento de vocês, a capital com a maior mobilidade por bicicleta
é Teresina, que em O/D do ano de 2007, tinha 12,7% das viagens realizadas
por bicicleta. Não conheço outra grande cidade que se aproxime deste percentual. E
este é um dado official, de fato baseado em pesquisa.

Deixo meu abraço aos dois.
miranda 


Em 13 de junho de 2014 14:07, Arturo Alcorta <arturoalcorta@uol.com.br> escreveu:
Zé, meu caríssimo

Com vai este surfista velho? (Eu nem surfista sou, vergonhosamente. Que inveja!) Você ainda sabe o que é mar?

É brincadeira! Estamos acostumados. Agradeço

saudades
abraço
Arturo

De: Ze Lobo
Data: sexta-feira, 13 de junho de 2014 15:55
Assunto: RES: [UCB-ASS] quantos ciclista BR

Segundo quem ? ;-)

Os dados que tenho variam de 3,5% Min. Cid  a 7% IPEA.

Abs

De: ucb-associados@googlegroups.com [mailto:ucb-associados@googlegroups.com] Em nome de Arturo Alcorta
Enviada em: sexta-feira, 13 de junho de 2014 15:38
Para: ucb-associados@googlegroups.com
Assunto: [UCB-ASS] quantos ciclista BR

boas

Tem alguém que consiga me dizer qual é o percentual de modal da bicicleta no Brasil hoje?

Arturo Alcorta
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