sábado, 25 de abril de 2015

Como (é fácil) roubar uma bicicleta

Como o crescimento do uso da bicicleta nas cidades brasileiras é natural que o número de roubos também cresça, o que vem acontecendo. Acontece aqui, como em qualquer outra parte do mundo. Infelizmente é natural. 
Se o ladrão for bom e quiser ele vai sair com a bicicleta, mas a maioria dos ladrões é oportunista, que só leva a bicicleta que está mais fácil. 
Uma das poucas coisas que realmente dificultam o roubo da bicicleta é o ladrão ficar desconfiado que alguém está de olho na bicicleta, portanto verá ele, o ladrão. 
Para melhorar a segurança de sua bicicleta veja os filmes. Logicamente os "ladrões" dos filmes tem grande facilidade de roubar bicicletas com travas mais finas. Para quem não sabe, as boas travas mostram na embalagem o nível de segurança que a trava dá, numa numeração que vai de 1 a 10, sendo a 10 a mais segura. Evite comprar qualquer trava abaixo do nível 7.

Depois dos filmas entre neste link que tem dicas:  http://escoladebicicleta.com.br/estacionamento.html 


quinta-feira, 16 de abril de 2015

ABRACICLO - Incentivos Necessários para a Bicicleta no Brasil


Estudo Inédito Revela os Incentivos Necessários Para A Expansão do Uso de Bicicletas no Brasil


Levantamento inédito revela os benefícios do uso da bicicleta e apresenta as melhores formas de incentivar o uso do modal nas cidades
Uma parceria entre a Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, e a renomada consultoria Rosenberg Associados resultou na realização de um estudo pioneiro no Brasil, com o intuito de analisar o segmento de bicicletas no país. O levantamento foi apresentado hoje, 15 de abril, em São Paulo.
“O estudo é o trabalho mais detalhado publicado recentemente sobre a bicicleta no Brasil. Ele visa ajudar aqueles que defendem seu maior uso, principalmente como alternativa de mobilidade urbana, com dados, fatos e referências concretas. Não há muita informação disponível sobre a bicicleta e seu uso no país e identificamos que algumas vezes números podem ser utilizados de formas imprecisas, levando a conclusões questionáveis sobre o tema. Achamos que estava na hora de reunir em um só lugar os dados e fatos mais recentes e mais precisos que tínhamos sobre o setor junto com novas análises e estudos. Assim temos uma base de referência para o assunto, especialmente agora que a bicicleta está ainda mais valorizada como alternativa de mobilidade”, afirma José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo.
Com base em projetos internacionais e analisando o comportamento e perfil do mercado nacional, o estudo intitulado “O uso de bicicletas no Brasil: qual o melhor modelo de incentivo?” revelou que a melhor forma de se promover o uso da bicicleta como efetiva alternativa de mobilidade urbana é através de políticas direcionadas à ampliação da infraestrutura dedicada ao uso nas cidades.
Entre as principais ações para a popularização da bicicleta como alternativa de mobilidade urbana estão a existência de ciclovias, ciclofaixas, ciclorotas, locais para estacionamento e melhora na segurança.
Por outro lado, no cenário atual, o raio de ação limitado, a sensibilidade às inclinações das vias, a exposição à poluição, a vulnerabilidade física do ciclista e ao furto desestimulam o uso da bicicleta como solução de mobilidade no Brasil e no mundo, segundo o estudo, que também aborda a existência de soluções fáceis e baratas para mitigar esses problemas.

Mercado de Bicicleta
O mercado nacional de bicicletas sempre esteve dividido em quatro grandes frentes – Recreação e Lazer, Esporte e Competição, Brinquedos e Transporte Básico. Porém, de alguns anos para cá, com o surgimento de ciclofaixas, ciclovias e infraestrutura cicloviária, nasceu um novo segmento de mercado, chamado de Mobilidade Urbana, que comporta bicicletas desenvolvidas com tecnologia, componentes e design específicos para este fim. Este segmento ainda é pequeno, pois se trata de um fenômeno ainda novo no país e muitos ainda usam produtos destinados ao Esporte/Competição e Recreação/Lazer para se locomover nas cidades. Estas três categorias de mercado, compostos por produtos de maior valor agregado, crescem sustentados pela elevação da renda – uma mudança cultural que apoia o uso da bicicleta e a expansão da infraestrutura cicloviária nas cidades para enfrentar os problemas de congestão urbana cada vez maior.
Já os produtos destinados para o Transporte Básico, usados em regiões rurais e como meio de locomoção pela população de baixa renda, estão em queda, uma vez que este público está migrando para a moto, o carro ou o transporte público como alternativa de locomoção. Este fenômeno acontece em países como Brasil, China e Índia, que eram grandes consumidores de bicicleta de baixo valor agregado, e nos quais o crescimento da renda da população e uma crescente urbanização transformaram seus mercados de bicicleta. Já o consumo de brinquedos (produtos de aros 12 a 16) se mantem estável, pois a elevação da renda e do consumo nas classes C e D são compensados pela troca de tipo de brinquedo com as crianças migrando para itens de tecnologia tais como vídeo games, tablets e smartphones.
produção nacional
Atualmente, o Brasil, com 4,2 milhões de unidades anuais, figura como o quarto maior produtor mundial do modal, ficando atrás da China, com 85 milhões, Índia, com 12 milhões, e Taiwan, com 4,5 milhões.
Quanto à produção nacional, ela segue o mesmo fenômeno do consumo e vemos o crescimento da oferta dos produtos de maior valor agregado. Esses produtos, que englobam as bikes de mobilidade urbana, recreação/lazer e esporte/competição, correspondem a mais de 1,7 milhão de unidades vendidas anualmente. Cerca de 750 mil saem do PIM (Polo Industrial de Manaus), enquanto 600 mil são produzidas formalmente fora do Polo, 150 mil produzidas informalmente fora do Polo e 250 mil são importadas. É nesta divisão, portanto, que as importações são mais relevantes e onde elas mais competem com o produto nacional legal, já que o grau de informalidade, neste segmento, é relativamente pequeno.
Assim, o PIM se fortalece como base de produção de bicicletas de alto valor agregado no país e está plenamente capacitado para atender esta nova demanda de mercado. Além desta vocação produtiva, o PIM é instrumento importante da política industrial brasileira e se fortalece a cada dia. Hoje, já é o principal polo de produção de bicicletas fora do Sudeste Asiático e três novas fábricas de bicicleta se instalaram no local nos últimos anos.
O estudo mostra que a política atual do governo de defesa da indústria nacional de bicicletas, com isenção do IPI para os produtores do PIM, e a inclusão do produto na Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum foi muito positiva, gerando investimentos e empregos na Zona Franca de Manaus, que é a única com vocação para a produção dos modais de maior valor agregado, que atendem a nova demanda de mercado.
O levantamento abrange em detalhes a questão tributária do setor e revela, entre outros, que o IPI afeta mais o importador do que o produtor nacional. Além disso, reforça que ações de redução desses impostos seriam muito menos efetivas, se não inócuas, no sentido de incentivar o uso do produto.
“Uma bicicleta mais barata, por si só, não levará o consumidor a adotar o modal. Reduzir o IPI e o II, além de ter um impacto pequeno, ou quase nulo, sobre o preço do produto, apenas beneficiaria a importação em detrimento da produção brasileira - especialmente do PIM, onde se concentra a maior parte da produção capaz de atender à nova demanda da sociedade”, esclarece Thais Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados.

Cenário Atual
A bicicleta se tornou uma alternativa à mobilidade urbana, diante do caos instaurado no trânsito das grandes cidades. Para distâncias de até cinco quilômetros nas áreas urbanas mais densas das cidades, há estudos que constatam que a bicicleta é o meio de transporte mais rápido, podendo chegar a uma velocidade entre 12 km/h e 15 km/h. Além disso, o modal contribui para a saúde do usuário, bem como possui baixa perturbação ambiental e maior flexibilidade, requerendo menor investimento em infraestrutura, entre outras vantagens.
Segundo aponta o estudo, em diversos países do mundo, especialmente nos casos de sucesso, o estímulo ao uso das bicicletas é feito através de fornecimento de uma infraestrutura adequada, concomitante à conscientização de um melhor aproveitamento do espaço urbano.
“O movimento que vemos hoje nas ruas do Brasil ocorreu em Amsterdã, na Holanda, há mais de 30 anos. Hoje, estamos presenciando diversas transformações urbanas com base na integração da bicicleta na matriz de transporte das cidades com resultados surpreendentes como é o caso de Bogotá e até Nova Iorque. Este é um fenômeno mundial que começa a se alastrar pelo Brasil devido ao caos causado pelo congestionamento urbano. O melhor meio de quebrarmos a ‘cultura do automóvel’ é implementando infraestrutura dedicada à bicicleta nas cidades. Só assim a bicicleta será definitivamente integrada nas cidades como uma alternativa real de mobilidade urbana”, comenta Eduardo Musa, vice-presidente do segmento de bicicletas da Abraciclo.
“O que realmente pode alavancar o crescimento do mercado nacional é a implantação de iniciativas que ofereçam segurança e boas condições para os ciclistas, bem como a introdução da ‘cultura da bicicleta’. Esta é a bandeira que fabricantes nacionais, importadores, poder público e, principalmente, a sociedade, devem defender”, conclui Luis Paulo Rosenberg, sócio diretor da Rosenberg Associados.
Para fazer o download do estudo por meio do website da Abraciclo, acesse: http://goo.gl/sU8Snj

Sobre a ABRACICLO e o Setor de Duas Rodas
Com 39 anos de história e 12 associadas, a ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares representa, no país, os interesses dos fabricantes de transporte em Duas Rodas, além de investir fortemente em ações que tenham por objetivo a busca pela paz no trânsito e pilotagem defensiva.
Representativa, a fabricação nacional de motocicletas – majoritariamente concentrada no Polo Industrial de Manaus (PIM) – está entre as cinco maiores do mundo. Já no segmento de bicicletas, o Brasil se encontra na terceira posição entre os principais produtores mundiais. No total, o Setor de Duas Rodas gera em suas indústrias cerca de 20 mil empregos diretos.


MOTOCICLETAS
BICICLETAS
Frota nacional: mais de 20 milhões
Frota nacional: mais de 70 milhões
Produção anual: cerca de 1,5 milhão
de unidades
Produção anual: acima de 4 milhões
de unidades
6º maior produtor mundial
4º maior produtor mundial

Para conhecer mais sobre os trabalhos da ABRACICLO, acesse o site www.abraciclo.com.br.

SD&PRESS Consultoria
(11) 3876-4070; www.sdpress.com.br; @sdpress; facebook.com\sdpress
Bruna Dal Moro
Mariana Larsson
Jessica Magalhães
Sergio Duarte

Abril, 2015

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Museu da Bicicleta de Joinville

É de se ressaltar o trabalho heroico de Valter Busto, que carrega este Museu e seus sonhos nas costas a décadas. 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Aro arregaçado na calibragem

Nome: C E
Mensagem: Fui encher o pneu no posto de gasolina e estourou. Quando olhei o aro tinha arregaçado na lateral, onde a sapata encosta. Não entendi nada.

C E, boa noite.
Você deu a dica para que eu tenha a resposta correta. Com o desgaste a parede lateral do aro fica mais fina e com a pressão da calibragem num momento ela acaba cedendo, abrindo e estourando a câmara. Todos nós somos pegos de surpresa.
Mesmo aros de boa qualidade tem um tempo de vida, que pode ser determinado pelo desgaste causado pelo contato das sapatas de freio e pela forma como o ciclista usa o freio. No geral a qualidade tanto do aro, como das sapatas de freio, vai determinar o tempo que o aro vai abrir, ou como você disse arregaçar. É lógico que aros básicos ou de baixa qualidade vão durar pouco. Um aro de boa qualidade dura décadas se as sapatas forem também boas.
O que pode acabar com um aro é deixar a sapata ficar sem borracha, o que faz com que a estrutura metálica da sapata corte o aro.

Sua mensagem é um ótimo momento para explicar que se deve ter cuidado com o tipo de sapata que se usa; isto por duas razões. A primeira é bem simples: algumas sapatas são muito abrasivas, principalmente as mais baratas, freiam pouco e gastam mais o aro. A segunda razão tem um toque de sofisticação: cada aro é feito para trabalhar com um determinado tipo de sapata, o que só um bom mecânico saberá.