terça-feira, 13 de agosto de 2013

luzes exóticas de segurança para ciclistas

Quanto mais visível for o ciclista pedalando no meio do trânsito melhor? Não! O ciclista tem que ser claramente visível, mas não deve criar confusão entre os motoristas e motociclistas, o que pode induzir a acidentes. É um grave erro acreditar que você deve se preocupar só com a sua própria segurança. Esta besteira, aliás, esta incrível burrice sem tamanho fez do Brasil um dos países mais inseguros do mundo, incluindo ai países em guerra. Existe uma verdade, científica até, que ninguém pode negar: Ou todos temos segurança, ou ninguém está realmente seguro.
Lembro que o CTB, Código de Trânsito Brasileiro, proíbe a circulação de veículos (que não os de emergência ou polícia) com luzes piscando. Bicicleta é, perante a lei, um veículo. É igual em todos os códigos de trânsito do mundo. Códigos de trânsito são escritos em cima de conhecimento científico, não de falácia ou lobby de mercado. Há inúmeras campanhas, principalmente das Polícias Rodoviárias, para o uso correto de pisca-pisca, e em todas, sem exceção, é repetido que nunca se deve usa-las em movimento, principalmente com névoa ou neblina. Pode acontecer o que é chamado de efeito vagalume, onde o motorista é atraído e bate na luz piscando.
O pior é o uso da luz dianteira piscando, o que atrapalha muito até e principalmente outros ciclistas. O uso da traseira piscando em trânsito intenso ainda levanta dúvidas sobre a eficiência.
Neste primeiro vídeo uma ideia muito interessante. Nos seguintes a coisa fica mais para a diversão do que para a eficiência.
A Shimano esteve pensando em lançar um guidão com as pontas iluminadas, que me pareceu boa ideia, mas não veio ao mercado. Eles sabem o que fazem e devem ter uma boa razão para tanto.
 


 


Vale a pena ler este artigo sobre as leis do estado de Oregon sobre refletores e luzes para bicicletas.  http://www.stc-law.com/bikelighting.html

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