sábado, 9 de novembro de 2013

Números do setor da bicicleta no Brasil - fonte ABRADIBI

Ana Lia de Castro expôs estes números da situação do setor de bicicleta na abertura do debate sobre a questão tributária do setor de bicicletas no Brasil realizado na Brasil Cycle Fair 2013, ocorrida dia 07 de Novembro no Centro de Convenções Center Norte, São Paulo:

Mercado mundial:

  • China produz 81% das bicicletas, Índia 10% e Brasil 6%
  • China: 71 milhões bicicletas
  • número oficial da produção mundial (aproximadamente) 85 milhões
Brasil:

  • 6 milhões de bicicleta vendidas
  • 4,5 milhões da produção industrial
  • 1,5 milhão de bicicletas montadas

  • Caloi, Houston fabricantes grandes
  • 20 fabricantes de porte médio
  • 100 fabricantes pequenos
  • (mais de 150 marcas de bicicleta brasileiras segundo outra fonte)
  • muitos fabricantes não montam – a montagem é realizada na bicicletaria
 
  • Zona Franca de Manaus tem 16% da produção nacional
(Acredito que estes números dizem respeito só ao que é oficializado. Há um mercado informal grande que ninguém sabe ao certo quantificar.)

Brasil; total de impostos:

  • bicicletas – 40,5%
  • automóveis – 32%, sendo que nestes últimos anos foi zerado o IPI, portanto o imposto foi menor
Na apresentação foi feita a comunicação de que a apresentação completa feita por Ana Lia, Diretora Executiva da ABRADIBI, será disponibilizada em breve no site deles: http://www.abradibi.com.br/
Pontos para a construção de uma política nacional para bicicleta apresentados pela ABRACICLO. Ana Lia de Castro à direita e Mona Dorf, que fez a abertura e mediou o debate, à esquerda
Rápido comentário:

A bicicleta tem ficado cada dia mais cara no Brasil principalmente por conta do aumento dos impostos. Brasil não tem uma política pública para o setor da bicicleta e as medidas tomadas, de maneira irresponsável, pelo Governo Federal nas administrações Lula e principalmente Dilma no sentido do protecionismo da (no mínimo) precária indústria brasileira mais parece uma forma de fomentar a venda de motocicleta do que estímulo ao uso da bicicleta.

ABRADIBI principalmente, mas junto com outras entidades, tem trabalhado muito para tentar corrigir a série de distorções que o setor da bicicleta vive no Brasil.

Para o consumidor da bicicleta o que temos hoje é um desastre, uma completa falta de respeito, principalmente para o usuário de bicicletas básicas.

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