domingo, 3 de fevereiro de 2013

alinhamento do câmbio

Os alinhamentos dos câmbios dianteiro e traseiro é crucial para que funcionem bem. Há um padrão técnico estabelecido pelo fabricante que deve ser seguido e que envolve o posicionamento horizontal, vertical e transversal. Quanto melhor a qualidade da bicicleta, mais dentro das medidas estabelecidas pelos fabricantes dos câmbios estará o quadro.
Câmbio dianteiro:
No caso do câmbio dianteiro a variação se dá no diâmetro e ângulo do tubo de selim, no comprimento da caixa de movimento central, e no diâmetro das coroas da relação usada. O erro mais comum é usar uma curvatura do descarrilhador do câmbio imprópria para o diâmetro da coroa. Exemplo: câmbio para 48/38/28 dentes com uma relação 53/42.
O câmbio dianteiro deve funcionar em paralelo às coroas, guardando uma distância entre o câmbio e a coroa maior de aproximadamente 3 mm.
Câmbio traseiro:
Componente básico para bom funcionamento do câmbio traseiro é a gancheira, ou melhor, a geometria da gancheira. Hoje esta geometria está claramente definida pelos fabricantes de câmbios e seu desenho técnico pode ser facilmente encontrado na internet. Shimano e Sram
disponibilizam o desenho.
O alinhamento da gancheira tem que ser perfeito ou o câmbio vai trabalhar mal. Fica praticamente impossível conseguir precisão na troca das marchas. Para alinhar, caso necessário, é preciso uma ferramenta simples que só as boas bicicletarias tem. O trabalho é simples. No caso de uma emergência dá para dar um tapa e deixar aproximado, mas o correto mesmo é ficar perfeitamente alinhado.
É muito comum o alinhamento do câmbio traseiro sair da posição em razão de simples tombos, até da bicicleta parada. Depois de qualquer tombo é bom checar se não aconteceu um desalinhamento ou o câmbio poderá até entrar no meio dos raios, o que causará uma grande estrago.

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