- Localizar o furo se possível com o pneu ainda montado no aro. Como? enche o pneu e vai passando a mão devagar até encontrar o local do furo; ou molha o pneu para borbulhar. Se encontrou o local do furo marca na banda de rodagem do pneu. Marque o sentido de rodagem.
- tirar a câmara com cuidado para não beliscar a câmara com as espátulas
- Se descobriu onde está o furo ainda com o pneu montado faça uma marca na câmara, não esquecendo de também marcar o sentido de rodagem.
- limpar bem o entorno do furo com a mão, marcar com uma caneta esferográfica a posição horizontal e vertical onde está o furo. É importante que estas marcações sejam feitas uns dois dedos de onde está o furo porque no entorno do furo será lixado. Não há problema em lixar com a câmara ainda cheia
- esvaziar por completo a câmara, escolher o tamanho e forma apropriada do remendo e lixar o local
- aplicar uma camada fina e bem espalhada de cola, deixar secar um pouco. Caso o remendo esteja velho passar uma fina camada de cola nele também e deixar secar um pouco
- usar as marcas horizontal e vertical para centralizar bem o remendo, aplicar o remendo e de preferência friccionar o remendo apoiado em superfície lisa com a parte de trás da bomba de ar.
- encher a câmara para ver se não há mais furos e montar no pneu
- antes de montar a câmara no pneu colocar um pouco de pressão para evitar que a câmara fique engruvinhada ou amassada dentro do pneu.
- encaixar a câmara no pneu. Eu costumo colocar o bico da câmara na posição onde está escrito na banda de rodagem a calibragem ideal. Encaixar o bico no furo. De novo, cuidado para não beliscar a câmara com as espátulas.
- assentar todo um lado do pneu no aro, começando sempre pelo bico, bico perfeitamente apontado para o centro da roda. Certificar-se que todo o pneu está bem assentado e encaixado no aro, encher um pouco, olhar de novo se está tudo em ordem e só aí dar pressão. Enquanto estiver vazio dar pressão aos poucos é sábio.
- furos ou cortes muito próximos da base do bico não tem conserto. Pedalar com pneu muito vazio pode facilmente cortar a base como o bico em si. Por que? Simples: o bico entorta no furo do aro e é cortado pelo aro, situação muito comum. Mantenha a pressão correta no pneu.
sobre bicicletas, perguntas, respostas da Escola de Bicicleta; e algo mais.
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
Técnica para remendar um furo.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
Até quando vale a pena investir na sua bicicleta?
- garfo rígido para substituir suspensão original desintegrada: R$ 180,00
- corrente nova 9 marchas: R$ 180,00
- selim R$ 110,00
- pneus e câmaras: R$ 180,00
- aro traseiro: R$ 90,00
- cubo traseiro: R$ 90,00 - segunda mão
- pastilhas de disco: R$ 90,00
- quadro: R$ 420,00
- canote 31.8: R$ 120,00
- a montagem fiz em casa ou seriam mais uns R$ 200,00
domingo, 20 de dezembro de 2020
Como é fabricado um pneu
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Porque os furos acontecem?
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
Porque a bicicleta freia aos trancos? Fabricação e qualidade dos aros
- material bruto na especificação exata de espessura e dureza
- ferramental de alta precisão com manutenção constante
- corte no ângulo perfeito
- junção das pontas sem deixar folga e com alinhamento de paredes perfeito
- solda ou junção por pinos sem provocar deformações ou paredes do aro desalinhadas
- precisão na limpeza das rebarbas do corte, da solda ou da junção por pinos. No Brasil muitos aros básicos e até alguns ditos bons não recebem esta limpeza de rebarbas ou vem com paredes desalinhadas, o que é facilmente perceptível passando o dedo sobre a junção.
- aros de qualidade passam por uma fresa que zera qualquer variação na largura do aro: vídeo Campagnolo
- aros de qualidade recebem um tratamento térmico para melhorar a sua dureza
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Baixando qualidade geral
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
Correr com pneu 29 2.1 ou 38?
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Aros aero? Eu não.
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Selim muito alto, quadro quebrado
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
Ensinar a pedalar em 40 segundos? Nunca!
terça-feira, 20 de outubro de 2020
brincar, errar, treinar
sábado, 17 de outubro de 2020
Selins, a bunda e a bicicleta
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
Subir, subir, subir...
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Aulus Sellmer e os cuidados com os pneus
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Pandemia praticamente zera o estoque de bicicletas e peças
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
micro furo de pneu por objeto invisível
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Fabricação de selins; e restauração
Bunda velha tem suas manias e a minha gosta de um formato de selim que parou de ser fabricado. Ainda tenho meus velhos selins aqui e tenho que restaura-los. Nestes vídeos têm um pouco de tudo, da fabricação ao restauro. Antigamente vendiam umas capas de selim feitas só para proteger o tecido original. Hoje as capas que se encontram têm gel e a sensação de pedalar sentado num deles para mim é parecida com a daquela quando não deu para chegar a tempo no banheiro; um horror!
Quem pedala faz muito sabe o que é sofrer num selim. Os das Caloi e Monark 10 eram de tirar o folego! Tão incômodos quanto os que vinham das Barra Forte e Barra Circular, mesmo que estes tivessem molas para suavizar. Como dizíamos, era pau no rabo!
E aí surgiram as mountain bikes com uns selins um ano luz melhores, quase como sentar no pudim. E uns anos depois veio toda aquela celeuma sobre selins causando câncer de próstata, mais que uma besteira, má fé. Hemorroidas talvez, câncer não. Mas todo mal tem seu bom lado e os fabricantes passaram a olhar as bundas com outros olhos. Aqui no Brasil continuou tudo igual com as belas bundas o desejo nacional, também o símbolo, a bandeira, o batuque, samba... rebolado..., causadora de acidentes..., mas isto é outra história. Voltando aos fabricantes, passaram a estudar músculos, ísquios, posição do ciclista e movimentos das pernas e tudo mudou. Descobriu-se que há um selim para cada bunda, um selim para cada forma de pedalar. Continua sendo menos cômodo que sentar na poltrona do vovô para ver Giro d'Italia enquanto a nona faz a macarronada, mas dá para pedalar longe sem depois ter que ficar três dias trabalhando em pé.
sábado, 12 de setembro de 2020
História oficial do Shimano Dura Ace; e uma versão da história das marchas
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Cabo de câmbio partido - cuidados ao trocar
Moral da história: nunca corte o cabo partido rente ao passador. Sempre deixe fiapos longos de cabo e puxe-os com um alicate de bico fino. E antes de colocar o cabo novo certifique-se que não sobrou nenhum fiapo.
- Não economize com os cabos. A diferença de precisão e durabilidade entre um cabo de primeira e um genérico é muito grande; e a diferença de custo não doe no bolso. Um bom cabo dura anos, um baratinho dura meses. Se fizer o cálculo vai descobrir que o bom custa menos.
- Tem muita gente tirando a poeira de bicicletas do início dos anos 90. A qualidade do material destas bicicletas é insuperável, principalmente se o sistema de marchas for todo Shimano. Mesmo que os cabos estejam enferrujados não troque. Limpe com uma esponja embebida em óleo, seca com um pano e coloca de volta. Os cabos daquela época duravam fácil 10 anos de uso intenso. Aliás, aquelas bicicletas foram fabricadas para durar décadas. Evite trocar o que quer que seja. Os passadores pararam de funcionar? Toca WD40 dentro e vai usando que normalmente eles voltam a funcionar. E não troca o cabo.