domingo, 30 de maio de 2021

Raio?

Hoje pela manhã cruzei com uma 29 marca "Raio". Sim! isto  mesmo, bicicletas Raio! Raios que o parta.

Depois que vi no ônibus um cara vestindo um jeans marca "Pig People" acho tudo normal. 

Nestas horas é que sinto raiva de não ser fotógrafo profissional. 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Quando trocar a corrente

Um dos erros mais frequentes é não trocar a corrente da bicicleta no momento correto. Corrente tem vida útil porque com os km vai dando folga, esticando, e com isto vai mudando seu apoio nos dentes tanto das coroas quanto da relação traseira, o que leva a uma deformação de todo sistema de transmissão, até sua perda completa. Trocar a corrente no momento certo é um gasto mais que inteligente, é necessário para a própria segurança. É um dos bons exemplos do caro que sai muito barato. Passou de um certo ponto não trocar a corrente vai significar ter que trocar todo sistema de transmissão, ou seja, pedivela, relação traseira, câmbio traseiro, e corrente, o que é uma brincadeira para lá de cara, senão burra.

Como saber quando trocar a corrente? Qualquer que seja a forma de medir sempre faça no pedaço da corrente que fica tensionado quando pedala, ou seja, o de cima. Já vi fazerem a besteira de medir em baixo, o que não dá certo. A corrente tem que estar tensionada. 
Há várias formas de medir o desgaste, os mais simples são: 
  • com a corrente engatada na coroa do meio do pedivela, no centro de onde a corrente está encaixada na coroa, pegue um elo, puxe para frente e separe a corrente dos dentes. Se o espaço entre corrente e coroa for próximo dos 5 mm está na hora da troca.  
  • medindo com uma régua, com a corrente engatada na coroa grande e tensionada uma corrente nova em 12 elos tem 12 polegadas ou 30,48 cm, medidos centro de eixo de elo a centro eixo de elo. Com mais 3 milímetros não se esqueça de trocar a corrente.
  • o ideal é medir o desgaste com uma ferramenta específica que toda boa bicicletaria tem. Você pode comprar uma e ter em casa. Se possível opte pelas que oferecem medida variável. As de medida fixa, réguas, por assim dizer, funcionam bem, mas as variáveis são muito mais precisas.  
A gente se esquece da corrente, eu sei. Percebi que tinha que ver como a minha estava quando do nada soltou um lado de um elo. Um barulhinho que só faz quando se pedala foi o alerta; e cuidado porque de vez em quando não dá para ver o elo solto. Opa! não pode acontecer. Soltou é ir direto para uma bicicletaria ver o porque e se for o caso trocar a corrente.
O segundo aviso veio da corrente ter caído quando engatei da coroa do meio para a coroa grande. Se os câmbios estão bem regulados, que na minha bicicleta estão, com uma corrente nova e boa isto não acontece. Aliás, numa corrente boa os engates são muito precisos, daí eu ter falado sobre a segurança do ciclista. Especialistas que tem dados precisos dizem que boa parte dos acidentes graves envolvendo ciclistas tem como causa problema na corrente ou transmissão.


sexta-feira, 14 de maio de 2021

Pneu furou? Voltar para casa a pé? Ana ensina

Recomendo que não se vá pedalar sem ter uma câmara reserva no bolso, mesmo que você não faça a mais remota ideia de como se troca a câmara. Sempre vai ter alguma boa alma que vai ajudar. Voltar empurrando a bicicleta para casa é muita vontade de sofrer.
Trocar a câmara hoje em dia é muito mais simples e rápido do que se possa imaginar. Como encher? Sempre tem um posto de gasolina por perto.

Furar faz parte, mas a história dos furos de Ana ensinam... Aconteceram um atrás do outro com a bicicleta relativamente nova, menos de 6 meses de uso. Uai! porque? "Tem coisa aí. Não pode ser só falta de sorte." Conversa vai, conversa volta, e um dia... shazan!, veio à tona a razão para tantos furos: Ana, ciclista inexperiente, bonita, vaidosa, pedalava sem óculos colada ao meio fio, onde se concentra a maioria da sujeira que fura qualquer pneu. Uma coisa é pedalar no "bordo direito da via" como manda a lei, o CTB, outra é pedalar colado ao meio fio, o que além de aumentar e muito a possibilidade de furo também aumenta e muito o risco de acidente para o ciclista. Evite de todas formas pedalar naquele trecho de rua que é um concreto inclinado colado no meio fio.
Mais, por estar sem óculos Ana usava o freio com muito mais frequência que o normal, o que além de gastar mais o pneu acaba aumentando a possibilidade de furo. Inexperiente também não calibrava com frequência. Pneu durinho, na pressão correta, fura muito menos. Coitado do pneu, em pouquíssimo tempo acabou, ficou fininho, teve que ser trocado. 
Como está Ana hoje. Bem, não fura mais o pneu. Hoje ela calibra no máximo a cada duas semanas respeitando a calibragem que está na banda de rodagem.  

No site Escola de Bicicleta tem a página emergências do ciclista e da bicicleta que explica como proceder para voltar a pedalar com o pneu cheio. Então, do site:

Furou...

1. vá até um posto e retire a câmara furada
2. passe os dedos por dentro do pneu para ver se o que furou a câmara ainda está lá
3. coloque a câmara nova com um pouquinho de ar para ela não dobrar dentro do pneu
4. alinhe o bico da câmara no buraco do aro
5. antes de acionar o ar para encher o pneu baixe a pressão do manômetro eletrônico para evitar que o pneu estoure.
6. só depois que o pneu tiver um pouco de pressão e você tiver dado uma checada final na sua montagem e alinhamento, é que você deverá calibrar na pressão recomendada. Veja essa recomendação de calibragem na banda do próprio pneu.
7. revise mais uma vez para ver se o pneu está bem assentado no aro

Dicas
  • Caso necessite espátula, use as blocagens das rodas e selim.
  • No caso de bicicletas de estrada com pneu clincher o ideal é levar mais de uma câmara de reserva e 3 espátulas com pouca espessura e de material resistente.
  • Pneus clincher, que precisam de no mínimo 70 / 80 libras para rodar, demandam bombas apropriadas.
  • Para bico de câmara fino não se esqueça do adaptador de válvula.
  • Uma boa bomba de pneu não necessita ser uma engenhoca muito sofisticada, mas deve ter qualidade.