sobre bicicletas, perguntas, respostas da Escola de Bicicleta; e algo mais.
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Pandemia praticamente zera o estoque de bicicletas e peças
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
micro furo de pneu por objeto invisível
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Fabricação de selins; e restauração
Bunda velha tem suas manias e a minha gosta de um formato de selim que parou de ser fabricado. Ainda tenho meus velhos selins aqui e tenho que restaura-los. Nestes vídeos têm um pouco de tudo, da fabricação ao restauro. Antigamente vendiam umas capas de selim feitas só para proteger o tecido original. Hoje as capas que se encontram têm gel e a sensação de pedalar sentado num deles para mim é parecida com a daquela quando não deu para chegar a tempo no banheiro; um horror!
Quem pedala faz muito sabe o que é sofrer num selim. Os das Caloi e Monark 10 eram de tirar o folego! Tão incômodos quanto os que vinham das Barra Forte e Barra Circular, mesmo que estes tivessem molas para suavizar. Como dizíamos, era pau no rabo!
E aí surgiram as mountain bikes com uns selins um ano luz melhores, quase como sentar no pudim. E uns anos depois veio toda aquela celeuma sobre selins causando câncer de próstata, mais que uma besteira, má fé. Hemorroidas talvez, câncer não. Mas todo mal tem seu bom lado e os fabricantes passaram a olhar as bundas com outros olhos. Aqui no Brasil continuou tudo igual com as belas bundas o desejo nacional, também o símbolo, a bandeira, o batuque, samba... rebolado..., causadora de acidentes..., mas isto é outra história. Voltando aos fabricantes, passaram a estudar músculos, ísquios, posição do ciclista e movimentos das pernas e tudo mudou. Descobriu-se que há um selim para cada bunda, um selim para cada forma de pedalar. Continua sendo menos cômodo que sentar na poltrona do vovô para ver Giro d'Italia enquanto a nona faz a macarronada, mas dá para pedalar longe sem depois ter que ficar três dias trabalhando em pé.
sábado, 12 de setembro de 2020
História oficial do Shimano Dura Ace; e uma versão da história das marchas
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Cabo de câmbio partido - cuidados ao trocar
Moral da história: nunca corte o cabo partido rente ao passador. Sempre deixe fiapos longos de cabo e puxe-os com um alicate de bico fino. E antes de colocar o cabo novo certifique-se que não sobrou nenhum fiapo.
- Não economize com os cabos. A diferença de precisão e durabilidade entre um cabo de primeira e um genérico é muito grande; e a diferença de custo não doe no bolso. Um bom cabo dura anos, um baratinho dura meses. Se fizer o cálculo vai descobrir que o bom custa menos.
- Tem muita gente tirando a poeira de bicicletas do início dos anos 90. A qualidade do material destas bicicletas é insuperável, principalmente se o sistema de marchas for todo Shimano. Mesmo que os cabos estejam enferrujados não troque. Limpe com uma esponja embebida em óleo, seca com um pano e coloca de volta. Os cabos daquela época duravam fácil 10 anos de uso intenso. Aliás, aquelas bicicletas foram fabricadas para durar décadas. Evite trocar o que quer que seja. Os passadores pararam de funcionar? Toca WD40 dentro e vai usando que normalmente eles voltam a funcionar. E não troca o cabo.