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A técnica de
deformação dos tubos chama-se “hydroforming”. O princípio é simples: você cria
uma determinada forma, como, por exemplo, um tubo oval numa ponta, cilíndrico
no meio e quadrado na outra ponta. Faz um molde de aço da forma externa deste
tubo. Então pega um tubo de alumínio normal, cilíndrico, coloca dentro deste molde
e depois injeta um líquido com alta pressão dentro do tubo a ser deformado para
que ele deforme até encostar nas paredes do molde e tomar a forma desejada.
Como hoje,
através de computadores, é possível calcular com bastante precisão as forças
que um quadro de bicicleta sofre, os melhores fabricantes usam o desenho especial
dos tubos para conseguir as qualidades mecânicas desejadas para o desempenho
ideal do quadro e da bicicleta. Exemplo: bicicletas de uso urbano, que rodam a
baixa velocidade, normalmente tem quadro que deve se movimentar para absorver
melhor as irregularidades do asfalto e dar conforto para o ciclista. Bicicletas
de competição normalmente são muito mais rígidas para melhor aproveitar a
energia do ciclista e para não ‘vibrar’ (shimming) a frente da bicicleta em
alta velocidade, o que pode causar acidente.
O que precisa
ficar claro é que hoje há muita bicicleta fabricada com tubos hidroformes desenhados
só pela aparência, algumas delas de baixa qualidade.
Encontrei
este excelente documento do Instituto Superior Técnico de Portugal que explica
como são realizados os vários processos de fabricação de peças e tubos:
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