Falsificações em cima dos grandes mestres é uma situação mais comum do que
possamos imaginar. Faz uns anos descobriu-se que alguns grandes mestres
renascentistas foram copiados, ou falsificados, por Goya a título de estudo. Só
perceberam a situação porque Goya criptografava uma assinatura em todas as
pinturas. As pinturas eram tão perfeitas que passaram batido por séculos.
E há situações mais grosseiras, como parece ser o caso da bicicleta de Da
Vinci
Não fiquei surpreso quando o Zé Lobo contou a história sobre a falsificação.
Eu credito a invenção da bicicleta ao Barão Von Drais pelo simples fato que
sem a o sistema de direção, com a roda dianteira móvel, é praticamente
impossível usar um veículo de duas rodas como a bicicleta. Se quiserem façam a
experiência de travar a caixa de direção e depois tentem rodar uns metros
equilibrados. É praticamente impossível.
Tenho uma pequena biblioteca sobre bicicletas e posso dizer que que há
versões sobre os passos para o surgimento da bicicleta, e que todos passam tento
pelo De Civrac, como Von Drais; porém em ais de um livro são apresentadas
imagens de brinquedos de duas rodas como o que é dito invenção do De Civrac. Num
livro espanhol é mostrado um vaso grego com um pintura. Há uma igreja inglesa
com um vitral...
O fato é que as versões de quem fez o que são variáveis segundo a fonte e
principalmente a nacionalidade. O francês sempre leva a história para ele, mesmo
assim reconhece o alemão Von Drais.
Este nacionalismo fica jogo pesado quando se vai para a criação das
primeiras bicicletas com pedais. Ai a história é confusa, cheia de fofocas, de
tendências,, principalmente porque envolve uma disputa entre franceses e
ingleses
A história sempre é tendenciosa. A versão mais comum costuma ser dos
vencedores e a contra versão dos perdedores ou os que se sentem afetados pela
versão oficial. É preciso sempre muito cuidado com que se lê ou ouve. A
realidade costuma superar a ficção, literatura e até mesmo a história.
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