Mensagem: Estou fazendo um trabalho sobre proteção ao ciclista, necessito de sua ajuda para descobrir ou aprimorar novas fontes de segurança para o ciclista. A ideia que tive é gerar uma fonte de energia própria na bicicleta para acender leds nas rodas
grato
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E
boa tarde
Você está correto em focar na questão da visibilidade do
ciclista, que é crucial, principalmente a noite ou com luminosidade baixa.
A Shimano andou pensando em colocar no mercado um sistema
que acenderia um led no guidão, nas pontas, o que achei genial. Não foi
para frente – infelizmente.
Existem sistemas de dínamos que fazem a própria
bicicleta gerar energia. Os tradicionais trabalham em contato com o
pneu e os mais modernos estão dentro do cubo, normalmente o dianteiro. O
problema destes sistemas é que tem um arrasto sensível. Outro dia tive em
mãos um cubo dianteiro e fiquei impressionado com o peso e com a dureza que é
girar o eixo.
O sistema ideal seria algo que um ciclista comum não
precise colocar a mão, aliás, que ele não precise se lembrar da existência, ou provavelmente
não será utilizado.
Sobre led nas rodas, já existe muitos, alguns
fantásticos, cheios de efeitos, que eu até gostaria de ter – para brincar.
Não são recomendáveis para segurança séria do ciclista.
A segurança de qualquer veículo está em respeitar as leis
e regras estabelecidas: refletores dianteiros, traseiros, nas rodas e pedais,
que é lei; e luzes fixas (não piscantes) dianteira e traseiras que são
recomendavéis. Pode ser interessante alguma iluminação nas rodas, mas que não
atrapalhe os demais condutores.
Parta do princípio que o ciclista tem que ser visto por
todos como uma parte do trânsito. Ele se transformar num objeto luminoso
piscante e muito chamativo aumenta o perigo de acidente. É o que chamam de
“efeito vagalume”.
Arturo Alcorta
Escola de Bicicleta
www.escoladebicicleta.com.br
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