Huffy é uma das marcas de bicicletas mais tradicionais, populares e básicas dos Estados Unidos. São vendidas em supermercados e magazines. Uma Huffy Crambrook Cruiser 26, sem marcha, custa no site da Walmart US$ 85,00, na loja US$ 95,00. Este preço faria delas uma concorrente direta das bicicletas montadas vendidas no Brasil. A comparação entre estas Huffy, ou qualquer outra bicicleta de supermercado vendida nos Estados Unidos, e as bicicletas baratinhas do Brasil sempre foi impossível de fazer por que a diferença de qualidade, portanto de durabilidade, é simplesmente impossível de ser comparada. As americanas sempre foram resistentes, duráveis, mesmo quando maltratadas. Bicicleta brasileira, mesmo as não tão básicas, simplesmente quebram, entortam, murcham...
Estou vendo muitas Huffy pelas ruas daqui, Key West, Florida, e estou impressionado com a melhora na apresentação e qualidade delas. As femininas sem marcha são realmente simpáticas, bem charmosas. Todas muito simples. Encontrei algumas bem surradas, sem folgas ou peças quebradas. Que diferença!
http://www.huffybikes.com/
sobre bicicletas, perguntas, respostas da Escola de Bicicleta; e algo mais.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
iluminação para segurança do ciclista
Nome: E
Mensagem: Estou fazendo um trabalho sobre proteção ao ciclista, necessito de sua ajuda para descobrir ou aprimorar novas fontes de segurança para o ciclista. A ideia que tive é gerar uma fonte de energia própria na bicicleta para acender leds nas rodas
grato
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Arturo Alcorta
Escola de Bicicleta
www.escoladebicicleta.com.br
Mensagem: Estou fazendo um trabalho sobre proteção ao ciclista, necessito de sua ajuda para descobrir ou aprimorar novas fontes de segurança para o ciclista. A ideia que tive é gerar uma fonte de energia própria na bicicleta para acender leds nas rodas
grato
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E
boa tarde
Você está correto em focar na questão da visibilidade do
ciclista, que é crucial, principalmente a noite ou com luminosidade baixa.
A Shimano andou pensando em colocar no mercado um sistema
que acenderia um led no guidão, nas pontas, o que achei genial. Não foi
para frente – infelizmente.
Existem sistemas de dínamos que fazem a própria
bicicleta gerar energia. Os tradicionais trabalham em contato com o
pneu e os mais modernos estão dentro do cubo, normalmente o dianteiro. O
problema destes sistemas é que tem um arrasto sensível. Outro dia tive em
mãos um cubo dianteiro e fiquei impressionado com o peso e com a dureza que é
girar o eixo.
O sistema ideal seria algo que um ciclista comum não
precise colocar a mão, aliás, que ele não precise se lembrar da existência, ou provavelmente
não será utilizado.
Sobre led nas rodas, já existe muitos, alguns
fantásticos, cheios de efeitos, que eu até gostaria de ter – para brincar.
Não são recomendáveis para segurança séria do ciclista.
A segurança de qualquer veículo está em respeitar as leis
e regras estabelecidas: refletores dianteiros, traseiros, nas rodas e pedais,
que é lei; e luzes fixas (não piscantes) dianteira e traseiras que são
recomendavéis. Pode ser interessante alguma iluminação nas rodas, mas que não
atrapalhe os demais condutores.
Parta do princípio que o ciclista tem que ser visto por
todos como uma parte do trânsito. Ele se transformar num objeto luminoso
piscante e muito chamativo aumenta o perigo de acidente. É o que chamam de
“efeito vagalume”.
Arturo Alcorta
Escola de Bicicleta
www.escoladebicicleta.com.br
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
passador Shimano 200 GS emperrado de velho
Nome: R
Mensagem: Comprei uma bicicleta usada que praticamente não foi usada com Shimano 200GS, mas os passadores não funcionam, estão emperrados. Os novos passadores funcionam com o velho câmbio de 7 marchas?
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Mensagem: Comprei uma bicicleta usada que praticamente não foi usada com Shimano 200GS, mas os passadores não funcionam, estão emperrados. Os novos passadores funcionam com o velho câmbio de 7 marchas?
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R, boa noite
Sua bicicleta é 1989
ou 1990. Shimano 200GS é um dos melhores conjuntos de câmbio da história.
Funcionam com uma precisão e tem uma resistência incrível. Um sonho. Eu não
trocaria uma peça sequer da bicicleta.
Shimano usava uma
graxa de altíssima qualidade, mas quando ficava muito tempo parada endurecia ou
aumentava a viscosidade. O fato é que principalmente os passadores ficavam
duros, funcionavam mal ou emperravam. Antigamente uns raros e bons mecânicos
tinham a paciência de abrir e desmontar o “relógio” que é aquela geração de passador.
Hoje desconheço quem faça o serviço, mas por experiência própria descobri que
não é necessário ir tão longe. Basta colocar umas gotas de óleo SAE 40
automotivo nas engrenagens e ter um pouco de paciência que ele volta a
funcionar como novo, ou seja, maravilhosamente bem.
Não tire o passador
da bicicleta, nem solte os cabos dos câmbios. Vire a bicicleta e o passador de
ponta cabeça. Solte com cuidado a capa plástica de proteção do mecanismo do
passador. Coloque uma ou duas gotas (não mais) de óleo SAE 40 no mecanismo. Ai
começa o trabalho de paciência de ficar acionando as marchas e girando o pedal até
que o passador volte a trabalhar corretamente. Comece mudando uma marcha por vez
e volte a marcha. Repita várias vezes. Depois duas marchas e volte; três e
volte... e assim em diante. Dependendo da situação vai demorar um pouco para o
sistema voltar a funcionar perfeitamente, mas vale a pena em grau, gênero e número.
O 200 GS é praticamente insuperável.
filetar a pintura
Escolade
Blogspot
02 de Setembro de 2013
Nome: R VMensagem: Dá pra refazer as linhas da pintura de minha bicicleta antiga?
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R V, boa tarde
As linhas que você se
refere chamam-se ‘filetes’.
Filetamento pode ser
feito com uma caneta especial, com pincel de cerdas macias e longas, limitando
a pintura com fita adesiva, ou com decalque. Talvez já estejam usando
impressora lazer para produção industrial, como acontece em vários produtos. As
bicicletas mais antigas eram filetadas uma a uma com a caneta ou pincel, uma
técnica que demanda calma e funcionários que tenham uma grande precisão nas
mãos. Um bom filetador consegue puxar uma linha reta sem emendas. Com a caneta
é mais fácil por que ela trabalha com um reservatório de tinta e o traço fica
uniforme. No pincel é muito mais complicado, trabalho para bem poucos, por que
o pincel tem que ser mergulhado na tinta, imediatamente passado no tubo, com ângulo
e pressão precisos, para criar a linha. Normalmente dois dedos seguram o pincel
delicadamente enquanto outro desliza pelo tubo como guia. Definitivamente não é
para qualquer um.
Não é muito difícil fazer
um filetamento com filas adesivas. Precisa de um pouco de jeito, calma e
paciência. Cole bem duas fitas adesivas em paralelo, tendo o vão entre elas na
espessura do filete que você deseja. Certifique-se que estão bem coladas por que
se não estiverem a tinta vai espalhar por baixo da fita adesiva. Escolha a cor
desejada e pinte com um pincel, espalhando uniformemente a tinta. Deixe secar e
retire a fita adesiva.
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